sexta-feira, 21 de fevereiro de 2014

10 cliches

Quem me conhece sabe. A coisa que eu mais amo fazer é escrever. As palavras vivem em mim. E eu quero muito colocá-las para fora, Então escrevo. Estou fazendo um livro, em off. E achei umas dicas bem legais nesse site: http://aprendizdeescritor.com.br/10-cliches-para-afundar-sua-historia-na-mesmice/#more-2197, olha só: 
10 cliches para sua historia afundar na mesmice
  1. Personagens se descrevendo diante do espelho
  2. Fazer propaganda de futuras viradas no enredo
  3. Justificar o mau comportamento de um personagem através de pais malvados
  4. Piadas internas demais ou muitas referências obscuras
  5. A síndrome do “Escolhido”
  6. Contagem regressiva no roteiro (se não fizer “X” até o dia “Y” o “Z” acontece…)
  7. Mensagens passadas através de sonhos
  8. Usar o sexo como um modo do realizar fantasias pessoais no livro
  9. Arquétipos politicamente corretos de minorias (o índio sábio, o asiático honrado, o negro durão mas bonzinho, etc)
  10. Fazer personagens desmaiarem por conveniência da trama.
Meu livro pelo menos não tem nada disso. Ponto p mim. kkkkk
                                                                  Gislaine Oliveira

terça-feira, 11 de fevereiro de 2014

Eu e essa boca grande

Eu e essa minha boca grande. Falo demais, sem pensar, na hora errada, com a pessoa errada, no local errado. Não consigo pensar, quando eu vi, afz, já foi. Já xinguei demais, ou me declarei na hora errada. Dorgassss, já era. Foi. Não dá para engolir as palavras de volta. Eu já falei tudo. Contei minha infância e meus sonhos e decepções mais secretos. Argh. Se controla. Pior ainda para mim não é? Que além de pronunciar palavras erradas, escrevo palavras erradas... se controla...afz
                                                                               Gislaine Oliveira

domingo, 9 de fevereiro de 2014

Promessas Quebradas

Promessas quebradas
     
       Procure no google por “promessa-significado” e você achará resultados como esse:Compromisso de fazer, dar ou dizer alguma coisa: cumprir a promessa”.               
       Compromisso. Cumprir. Fazer. Será que para todos, uma promessa tem esse mesmo significado?
      Todos nós fazemos promessas. Deve ser algo da nossa cultura, algo que já esta em nosso D.N.A. Aprendemos a jurar e a prometer desde crianças. Juramos que não fomos nós quem comemos o bolo, que o boletim ainda não foi entregue, que esquecemos o presente em cima da mesa. Juramos até a morte, que não olhamos para aquele cara lindo da academia. E mentimos, ah, se mentimos. Mentimos jurando, o que é ainda pior.
       E prometemos, como prometemos. Sejamos religiosos ou não. Eu mesma, que não sou religiosa vivo a fazer as minhas promessas. Orações, velas, dinheiro aos pobres e toda essa infinidade de coisas que prometemos a todos os santos em troca de algo que desejamos.
       Não entendo porém, o porque de fazer promessas que sabemos, não iremos cumprir. E é tanta jura junto. Se fossemos pagar todas essas dívidas, dariamos nosso salário a um mendigo, iriamos de joelho ate São Paulo, rezando 1.000.000 de credos, sem comer a uma semana.
       Me digam, porque? Porque prometemos coisas tão absurdas? Porque juramos e não cumprimos? Juramos “amar e respeitar até que a morte nos separe”, ta aí uma promessa que pouco vejo sendo cumprida. Juramos amor eterno, amizade mútua, juramos a bandeira, o hino.
       Prometemos e não cumprimos, juramos e não honramos nossa jura. Mas cobramos quando não cumprem as promessas que fizeram a nós. Cobramos o aumento do salário, o presente do namorado, o desconto na loja, o brinde na compra, a promoção na empresa.
       Entretanto, ao que me parece, estamos vivendo a era das promessas quebradas, não honramos mais nossas palavras. Para algo ser considerado válido, exigimos assinaturas. E há pouco tempo atrás, para algo ser considerado legítimo, bastava dizer que era e ponto final. As pessoas confiavam naquilo.
       Mas como confiar, nos dias de hoje, quando parece que uma febre,uma doença, uma virose, atacou toda a humanidade. A febre das promessas descumpridas. E pelo que vejo, o caso é grave. Mais grave do que se podia imaginar. Não tem cura, só prevenção. Uma boa dose de caráter.
        E com isso, eu fico pensano nesses políticos, que saem por aí, mundo a fora, fazendo promessas. Será que eles também estão com essa virose?


Gislaine Oliveira