segunda-feira, 30 de junho de 2014

O Espelho da intenção - Agueda Faon

Então vamos lá para nossa primeira resenha, conforme prometido.
Quando eu recebi um recado no Skoob com essa resenha, eu sabia que precisava ler.
Resenha: Victor, um garoto que por ter sido trocado na maternidade, começa sua vida como sendo um bebê órfão, e por isso é enviado para um orfanato chamado “Nova Vida”, dirigido pela mal humorada Beatriz, onde devido ao modo como ela conduz a rotina no orfanato, Victor cresce em um ambiente frio e cheio de regras, mas isso não modifica sua natureza incrivelmente amorosa. Desde pequeno o garoto mostra traços de não ser uma criança como as outras, devido a um fenômeno que ocorre com o seu corpo ao dormir, o que o impede de ser adotado. Quando Victor atinge nove anos de idade, coisas estranhas começam a acontecer. Tudo será justificado pelas informações extraídas de um misterioso livro, que revela coisas sobre a vida de cada um que o lê. É por intermédio deste livro que Victor, na companhia de seus dois novos amigos, Lucas e Melissa, toma conhecimento do fascinante planeta do qual é descendente, um planeta cujo passado mostra ter a mesma história de origem do planeta terra, sendo habitado por seres humanos que evoluíram de tal forma em sabedoria, a ponto de serem escolhidos por Deus para ajudarem os planetas do universo em suas deficiências. Mas antes que essa missão se inicie, os seres humanos deste planeta serão submetidos a um difícil teste, que irá revelar se eles realmente estão prontos para atender ao propósito divino. Através de um espelho incomum, Victor terá o primeiro contato com este mundo até então desconhecido, mas vai descobrir também que precisará explorar muitas páginas do misterioso livro, para que possa entender o passado, e modificar o futuro.

A primeira coisa que eu pensei quando li a resenha, foi. Espelho de Ojesed de Harry Potter. Mas não é ele galera. Impressão errada. Depois eu pensei no nome dos personagens. Víctor, Lucas e Melissa. Tem como ser mais brasileiro? Não. Passa esse livro pra cá.
Não li o livro tão rápido como gostaria. A leitura é super fácil, mas faculdade, blog, meus próprios livros e resultado, a leitura ficou um pouco atrasada. Mas as últimas 100 páginas, eu devorei em horas. Porque você decididamente quer saber o que vai acontecer. O livro tem 290. 
O livro fala de como a decisão boa ou ruim de uma pessoa, pode interferir na vida das outras. Fala de uma outra existência onde não houvesse desobediência a Deus. Fala de amizade, de amor, de família. É um livro lindo, com muitas frases legais que eu adorei.
"- O próximo segundo pode ser decisivo! Pode levar e trazer pessoas, oportunidades, sonhos, sentimentos bons, sentimentos ruins, vida, morte, bênçãos, maldições! Assim é o fluxo da vida. A cada segundo, somos controlados pelas nossas escolhas, pela reação que teremos com o que o próximo segundo nos reserva! O que nos espera no final deste fluxo ainda é mistério, pelo menos para mim! Alguns livros me disseram que retornamos para iniciar um novo fluxo; outros, que somos avaliados e direcionados para o lugar onde merecemos estar; outros ainda, que o fluxo, simplesmente, se encerra! Eu fico satisfeito em acreditar que, no final, todos viverão em um mesmo fluxo de paz e
felicidade eternas, porque o presente de existir é eterno!
 —"
Indico para todos aqueles que querem uma leitura leve, mas com muitas mensagens positivas. 
A única coisa que não me agradou foi a morte de uma pessoa especial para mim. Chorei aqui. Mas a leitura é muito boa.
A Autora: Como eu disse que falaria da autoria, aí vai. Galera, a Agueda é uma fofa. Super atenciosa e querida. Como eu acredito que todos nós, autores, blogueiros e afins, deveríamos ser. 
Pra quem gostou conheçam o blog do livro : http://oespelhodaintencao.blogspot.com.br/
E a página do livro no Skoob : http://www.skoob.com.br/livro/356508-o-espelho-da-intencao

Galera, comentem aí o que acharam. É importante para nós. E não esqueçam de marcar a opção, notifique-me para acompanhar os outros comentários.

domingo, 29 de junho de 2014

Novidade: Resenhas, autores brasileiros e a nossa cultura

Galeraaaa, NOVIDADEEEE na área. Então. Hoje o post é diferente. É pra falar de uma decisão que eu tomei. Fazer resenhas aqui no blog. Quem acompanha o blog, sabe que eu não costumo fazer resenhas. O que não quer dizer que eu não leia. Mas ha muitos motivos para não o fazer. O maior deles é que eu sou uma leitora mtttt chata. Mesmo. E pouca coisa me surpreende de verdade. E leitura deve surpreender. Mas, de um tempo para cá, comecei a fazer uma leitura diferente. Passei a ler apenas livros nacionais. O último estrangeiro que eu li ( cinquenta tons e aquela baboseira toda) acabou com as minhas expectativas com o mercado traduzido. Desculpe se alguém aqui gostou. Mas eu odiei. E aí, como eu escrevo não é mesmo, acabei conhecendo uma cambada de autores. Brasileiros. Lindos. Com livros lindos. A maioria pelo menos. E eu acho que geral aqui deve conhecer. Então seguinte. Haverão aqui resenhas e falação de autores e livros. Brasileiros. Porque pra divulgar mídia estrangeria, tem montes por aí. E embora eu ache que é melhor ler qualquer livro que não ler nenhum, ainda acho que a gente deve prezar pelo o que é daqui. E eu sei, a mídia realmente não se mexe muito pra divulgar o que é daqui, então eu farei a minha parte, ainda que seja apenas uma gotinha no oceano. E se eu fizer um de vocês, conhecer um novo autor brasileiro já fico mais que feliz. Quero dizer, conhecer mais algum não é? Porque já conhecem eu. hahahahahhah. Então é isso galera, próximo post será da resenha de um livro fantástico de uma escritora fantástica que eu estou terminando. (O espelho da intenção de Agueda Faon).
Comentem aí o que acharam da ideia.
Se houver algum fã de cinquenta tons, não me xinguem muito.

quinta-feira, 26 de junho de 2014

Cenários

E aí pessoal. E o cenário hein? Qual é o cenário ideal para uma história? Porque um bom cenário faz uma diferença e tanto na vida de um personagem. Bem vamos lá para as dicas de hoje.
-Há quem indica produzir um cenário em um local que você conhece. Por exemplo se você é do Rio , rodear a história no Cristo, se você é da Bahia, fazer no pelourinho. E por aí vai. Ou seja, se você não conhece a Alemanha, não faça sua história na Alemanha. Essa dica não é minha. vi num vídeo uma vez. Não lembro o nome. Acho que é interessante, mas eis lá minha opinião.
Minhas histórias se passam na cidade da Xurumela (brincadeira), mas se passa numa cidade fantasia, com nomes fantasias. Porque eu só conheço a minha cidade. hahahahha. Autor pobre é foda. O máximo que eu criaria é uma história na praia. E olha lá. Não, falando sério agora( não que antes eu não estivesse), eu invento cidade e tudo mais, porque acho mais legal. Crio ruas , empresas, lojas e eu não tenho nenhum problema com direito autoral. 
-Literatura Fantástica: Bah, se a sua história é fantástica, você precisa situar bem o leitor no cenário. Narrativa como essas, exigem mais do detalhamento de detalhes (essa foi péssima) . Mas sério, o lugar não existe, nem no google, nem algo semelhante, então você vai ter que caprichar nos detalhes.
-Cuidado com detalhes: Sim galera, se a sua literatura não é fantástica, poupe alguns detalhes. Você não precisa explicar que o reboco da casa foi feito com cimento, água e areia. A menos que seu livro seja sobre construção civil. Detalhes são bons. Mas cuidado para não carregar a sua história de detalhes e esquecer das ações. Já larguei livros porque eles eram detalhados demais. Acredite, o leitor tem imaginação. Não precisa descrever quantos azulejos compõe a cozinha.( a menos que, como dito anteriormente, seja sobre construção civil).
-Poupe os detalhes para o leitor. Não para você: uma coisa bacana é descrever exatamente o local para você. Escrever num arquivo, como são as ruas, as cores das casas, e tudo mais. Isso é importante para você não se perder. Não pintar a casa que era azul de rosa e tudo mais. Acredite, se você não fizer isso, volta e meia vai se perder. Eu se não cuido, faço a rua das raposas virar rua parana de uma página a outra.
-Faça um cenário que condiz com a história: Se o gala é rico a casa dele deve ser bonita. Se ele é milionário a casa dele deve ser um exagero. A menos que você explique que ele não se dá ao luxo. E se for pobre, deve seguir a mesma lógica. Sacou?
-Se não é literatura fantástica, cuidado com os exageros: na boa, se a história poderia ser real (personagens humanos, que se relacionam com humanos e tudo mais) cuidado no exagero dos ambientes. Isso complementa a dica anterior. Cuide para não tentar criar um ambiente incrível e inventar o próximo premio Nobel. Realidade gente. Se é LF beleza, mas se é voltada a realidade, foco. Ou então envie sua invenção a uma feira de ciências. Vai q rola.
Então é isso galera. não me xinguem. Ou me xinguem, mas comentem.
Ah, é o que eu sempre digo, é a opinião muito mais de uma devoradora de livros, do que escritora. 
Lembrem-se disso quando estiverem criando, virem leitores do próprio livro. Acredite é uma dica de ouro.

segunda-feira, 23 de junho de 2014

Personagens

Todo leitor sabe. Um livro é feito de personagens. E escritor inteligente é aquele que sabe disso. Quero dizer que a graça, medo, ou qualquer outro sentimento que possa ser despertado por um leitor, vem dos personagens. Personagens que eles se identificam ou odeiam. Personagem bom é aquele que o leitor acha que existe mesmo. Que tem vida. Pra começar então:
-Não crie personagens perfeitos. Lindo, rico, inteligente, romantico e blá, blá. Não. Ninguém quer ler isso (ou quer vai saber. Mas a maioria não quer). Porque personagem perfeito não surpreende. E se não surpreende, ninguém se apaixona por ele. De a ele um defeito ao men
os. Ele tem chulé. Pronto. Já não é perfeito.
-Também não vale criar um personagem sem qualidade nenhuma. Feio, pobre (deixo claro aqui que nada tenho contra os feios e pobres), estúpido e blá, blá. Cara, alguma qualidade esse pobre demonio deve ter. Sei lá, diz que o cara tem um cachorro e leva ele pra passear toda tarde. Ué? Porque não?
-Não crie personagens toscos. Ex: Bella de crepúsculo, ou Anastácia de Cinquenta tons. Elas são irritantes e não dão a sensação de serem reais. Se fossem, eu juro, dava um tiro nelas.
-Tome cuidado com os personagens cliches. Vilão porque os pais eram ruins (já disse isso, mas acho o Ó. Inventa cara. O cara é ruim porque é.) Homem rico, famoso e cretino. Pq? Alguma coisa contra homem rico e famoso? Garotinha virgem que todos os caras querem pegar (aliás, para elas fiz um tópico.)
-Garotinhas virgens com 20 anos não existem, OK. Tá, devem existir, mas bem menos que as que existem nos livros. Cara, a mulher é maior gata, teve dez namorados, tem 22 anos e nada. Não. Cara me explica isso. Aliás, explica para o leitor. Inventa. Diz que era promessa, religião, medo e afú. Se não conseguir inventar, não crie personagem virgem. Ou crie um homem, só para variar.Porque personagem virgem irrita.
E pra encerrar, galerinha, personagem bom, é aquele que parece ser real. Que alguém poderia amar ou odiar. Que ri, que chora, que sente frio, medo e se apaixona. Porque personagem robozinho, tem aos montes por aí e eles não estão com nada. Ouse. Crie um personagem doido. Mas doido mesmo. Que voce tenha vontade de interná-lo. Aliás, seja voce um escritor doido. E enlouqueça criando os seus.
E vc? Qual seu personagem favorito? Ja criou algum doido? Conta aí.
ps: Achei a foto do Pumba uma graça. Qual foi?

sexta-feira, 20 de junho de 2014

Primeira ou terceira pessoa?

Tá aí uma coisa que todo, ou quase todo autor iniciante tem dúvida. Em que pessoa narrar a história. E eu vou dizer em que pessoa narrar? Eu não ué. Vou dar dicas e alguns conselhos.
Geralmente em primeira pessoa são narrados os romances.
E terror, suspense, ficção narrados em terceira pessoa. Geralmente.
Mas não é regra. Primeiro, você deve saber que emoções pretende com a trama e quais acontecimentos são importantes. 
É importante ressaltar que narrativas na primeira pessoa, só devem conter acontecimentos em que o narrador está presente. Mas ele não precisa ser o personagem principal.
Além de que narrativas na primeira pessoa, só podem aparecer pensamentos do narrador. Porque ele não está na mente de outras pessoas, ok. Sem falar de que narrativas na primeira pessoa, não tem necessariamente uma responsabilidade com a verdade absoluta. Os cheiros, as cores, passam pelo filtro do narrador. Ex: Vai que o narrador seja daltônico né? Vai saber.
Narrativas na terceira pessoa, tem uma responsabilidade com a verdade. Se a casa é verde, a casa é verde até o fim. A não ser que se pinte e isso deve conter na história. Podem conter todos os dados possíveis, passado, presente... Outra coisa importante de lembrar, é que narrativas em terceira pessoa, tem uma ligação com a amarração da história. Principalmente elas devem ter uma boa amarração. Ex: Se um cara é apaixonado pela mocinha desde criança, em algum momento pelo menos um indicio disso deve ter. Já se fosse uma narrativa em primeira pessoa, a mocinha,  não precisaria. Talvez a mocinha nunca tivesse percebido. Sacaram a diferença?
Geralmente quando você quer descrever exatamente como a pessoa se sente, você narra em primeira pessoa. Ex: "Ele era um cavalheiro e nunca mais tocou naquele assunto. Embora eu realmente quisesse que ele tocasse naquele assunto. " (Justa causa-Gislaine Oliveira).
Quando você precisa colocar muitos  dados e muitas situações,muitos pontos de vistas, a terceira pessoa é a mais indicada. 
Mas escrever é a arte de ser livre e você pode ousar. Sem problemas. Só tome cuidado para não ficar confuso. 
Eu sou autora de dois romances. Em um deles a narrativa é em primeira pessoa. Mas no outro, narrativa em primeira, ia ficar muito complicado. Tinha muita coisa acontecendo, muitas sensações, de todos. Então usei a tática do "A casa parecia abandonada. Pensou ela. " Mas ao final, eu precisava que um personagem, falasse exatamente suas emoções. Então fiz um epílogo em primeira pessoa. Resolvido o problema.
Não há regras. É tudo questão de ver o que fica melhor na sua proposta. Dá até para escrever nas duas e ver o que fica melhor. O que? Ouvi uma reclamação. Ei, deixe de preguiça.
E você? Prefere narrar em qual pessoa?

quarta-feira, 18 de junho de 2014

Fórmulas mágicas

Galerinha, hoje passando para falar sobre algo muito chato , mas que persegue a todos que escrevem. Fórmulas mágicas. O que??? E lá tem fórmulas mágicas para escrever? Não pessoal. Não exatamente. Se alguém tiver, divulgue aí. Na verdade estou falando dos famosos clichês. Tem um post falando deles logo abaixo. Pois é, naquele eu falo mal e agora os apresento como fórmulas mágicas? Entendam.
Detesto clichês baratos. A mesma coisa, em todos os livros, escritos da mesma forma, por vários autores. Ex: vampiros purpurinados, mocinhas retardadas e que adoram apanhar, galãs que mais parecem vilões, pais ruins, filhos com problemas por causa dos pais ruins e blá, blá, blá.
Essa coisa de se ter sempre a coisa pre definida. Tipo num triangulo amoroso, desde o começo sabemos com quem a mocinha vai ficar e blá, blá. Aí você pergunta. Mas você gosta de Dan Brown? Tem mais clichê que ele? Tem. Deve ter. Mas aí é que está o esquema. Não é clichê. É fórmula mágica. Fórmula mágica do Dan Brown. Falando dos livros que eu li (O código Da Vinci, Inferno e Anjos e demônios), todos com o mesmo roteiro. Problemas com a igreja, corrida contra o tempo e uma bela mulher. Mas deu certo não deu? Quero dizer, quantos livros ele deve ter vendido? Muitos. Fórmula mágica. Quer outro exemplo. Lycia Barros. Romances que falam sobre Deus. Sim, ela tem outros. Tortura cor de rosa, por exemplo. Mas é exceção. Aí fica a questão. Clichê é bom? Não. Não é. É péssimo. Agora fórmula mágica é bom. É ótimo. Mas não tente copiar outra fórmula mágica, pois a chance de dar merda é grande. Crie a sua. Sei lá, em todos os seus textos e livros e colunas e contos e sei lá mais o que você escreve, o personagem principal vai se sempre um vilão. ué? Porque não? se as histórias forem diferentes (bem diferentes é interessante). Eu gostaria de conhecer um autor que escrevesse sobre vilões. sim, eu sou estranha. 
Aí você me pergunta? Gisa, vc não usa clichê? nenhum? E eu respondo. não. eu uso fórmula mágica. A minha fórmula mágica, que está em teste alias, :) E sabe qual é? O clichê mais detestável de todos, E mais antigo também, eu acho. O triangulo amoroso. E agora vc que leu até aqui , vai querer me dar um soco. Vc não disse que triângulos amorosos são um ó? Sim. São. Se eles forem usados como clichê, lembra? se o leitor sempre souber com quem a mocinha vai ficar. Mas e se eles forem a fórmula mágica do escritor? Aí são outros quinhentos. Eu trabalho sempre com três personagens, geralmente um deles é o ex. Sim. porque com o ex, voce faz o que quiser na sua trama. Ele pode ser o ex apaixonado, como pode ser o ex valentão, o ex babaca, o ex, montes de coisas. é a minha fórmula mágica. Aí vc pergunta? Funciona? Comigo tem funcionado. Aí vc pergunta de novo. Quem é voce para falar? Quero dizer, voce tem credibilidade como autor? Isso vc só vai saber se ler o que eu escrevo. Mas amigo, eu tenho uma boa credibilidade como leitor. E vc? Tem uma fórmula mágica?

segunda-feira, 16 de junho de 2014

Dicas para começar a escrever

E então você resolveu que quer escrever, mas não sabe como. Que tal utilizar algumas dessas dicas?
*Comece. Parece óbvio, mas é isso mesmo. Se você ficar pensando em como começar a escrever, você não começa nunca.
*Não pense na publicação. Ou melhor, pense, mas não se prenda tanto a ela. Se você começar a pesquisar sobre publicação antes de escrever, você provavelmente desanimará. É, as coisas são difíceis e blá, blá. Mas depois que você já tiver algo escrito, você vai pensar um milhão e meio de vezes antes de desistir.
*Leia. Leia muito. Você já deve ter ouvido isso um milhão de vezes. Mas é uma das dicas mais importantes. Um bom escritor é um bom leitor. 
*Escreva. Escreva muito. De tudo. Escreva no facebook, em mensagens. Nunca mais mande uma mensagem com apenas uma palavra.
*Fale. E fale muito. Porque falar exercita o cérebro. (Eu acho. :) E de conversas aparecem grandes ideias).
*Observe tudo ao redor. Tudo, tudo mesmo, pode ser útil na próxima história. 
*Exercite a criatividade. Sabe aquela coisa de imaginar a vida perfeita antes de dormir? Pois então. Faça esse exercício sempre que puder. Na parada de ônibus (só não vale perde-lo) , enquanto almoça. E imagine a vida não perfeita também e tudo que você puder imaginar.
*Ouça tudo o que os outros tem a falar. Eles não sabem e você também não ainda, mas as pessoas são uma fonte inesgotável de histórias. 
*E por último, acompanhem esse blog. :)
Gostou? E você ? Tem outras dicas? Comenta aí

sábado, 14 de junho de 2014

A cuidadosa Alice, por Maurício Coelho


Lewis Carroll ficou mais conhecido pela sua obra Alice's Adventures in Wonderland, mas também fez várias outras histórias para crianças, como Sylvie and Bruno e a sua continuação, Sylvie and Bruno Concluded. Autor de inúmeros poemas em estilo nonsense, publicou também diversos trabalhos na área da matemática, como Curiosa Mathematica.
Nasceu em 27 de janeiro de 1832 na vila de Daresbury, próximo ao condado de Cheshire, Inglaterra. Lewis Carroll lecionou na Oxford High School for Girls e segundo alguns comentadores ele levava jeito para com as crianças, mas infelizmente nunca se casou e consequentemente nunca teve filhos. Morreu com 65 anos na cidade de Guildford, Reino Unido. Seu túmulo está em Surrey, Inglaterra.
Até hoje suas histórias são fonte de inspiração e de imaginação para outras histórias.

Sobre a obra em questão, The Nursery Alice (A Cuidadosa Alice) é um livro adaptado de Alice feito pelo próprio Lewis Carroll publicado em 1890 com ilustrações originais de Sir John Tenniel. A novidade desse livro são: A) as ilustrações são coloridas (as anteriores desse ilustrador eram todas preto e branca!), B) o uso de palavras em itálicas utilizadas para dar ênfase à leitura e C) como o próprio Carroll conta, esse livro deve ser lido pelas mães para as suas crianças, logo, ele utiliza diversos recursos linguísticos. Em outras palavras, é uma obra para ser contada e não lida.
                
Gostou? Fale com o autor :https://www.facebook.com/mauricioocoelho                                                 
                            Maurício Coelho

Ninguém quer ler o que você escreve

Viajando na internet, achei esse conteúdo. Engraçado e triste. Ahushsuah. Mas verdade. Confiram lá. Muito bom :)
"Ninguém quer ler nada que você escreve.
Essa é a realidade mais difícil para um aspirante a escritor aceitar. Mas é somente enfrentando essa verdade que você poderá criar histórias mais envolventes.
Isso não tem nada a ver com o fato de você escrever bem ou mal, ou com a qualidade artística das suas histórias. Ninguém quer ler nada que você escreve simplesmente porque todo mundo está distraído com a infinidade de opções de entretenimento disponíveis.
Você já notou quantos livros existem em uma livraria? Quantos textos estão disponíveis na Internet? A infinidade de revistas e jornais nas bancas? O número de seriados e novelas passando na tv? A variedade de filmes e peças de teatro em cartaz? Suas histórias estão competindo por atenção com tudo isso."


http://ficcao.emtopicos.com/2013/08/ninguem-quer-ler-suas-historias/

sexta-feira, 13 de junho de 2014

Você é escritor?

Primeiro post dessa nova etapa do blog. Você é escritor?
Cara, ser escritor tem um lado muitooooo difícil. Assim como qualquer profissão cultural. É difícil conseguir espaço, público, remuneração. E o preconceito então?
-O que você é ?
-Escritora.
Risos.
-Não. Sério. Você trabalha com o que?
-Com o cérebro. (Achei essa resposta no face de uma amiga escritora).
Mas é assim mesmo. Eu lembro que quando eu era pequena, se eu dizia que queria ser escritora, todo mundo achava bonitinho. Agora se eu digo que sou escritora, tem duas opções. Uma: Ou eles me veem cheia de glamour, em noite e noites de autógrafos ou uma hip mendigando por aí. Fala sério :)
Ser escritor é difícil mesmo. Mas não é piada. É trabalho. E muito árduo. Pesquisa, pesquisa, escrita, leitura, revisão. Por favor, se algum dia você esbarrar comigo ou com outro escritor, não ria quando dissermos o que fazemos da vida. Somos nós que te levamos a viajar para qualquer lugar.
.E você escritor? O que te dizem quando você diz que é escritor? Comenta aí