E aí meu bom povo, tudo certo??? Hoje estou aqui para falar do que apareceu aqui em casa no mês de março. Vamos conferir???
Estes dois livros eu peguei na biblioteca aqui da minha cidade. Na feira do livro serei a mediadora entre um bate-papo com esses dois autores e o Tailor Diniz, então resolvi me aprofundar um pouco mais em suas obras. Já li os dois e falei sobre Verme AQUI
"A Garota sem passado" e "O que há de estranho em mim" recebi em parceria com a Editora Arqueiro. A Garota sem passado farei resenha em breve e "O que há de estranho em mim" se tornou um dos meus livros favoritos e minha resenha você pode ler AQUI
Todos estes são livros do autor Tailor Diniz. O Bessi me emprestou para que eu pudesse conhecer um pouco mais sobre esse autor. E só digo: quem gosta de romances policiais, PRECISA ler. Em breve falarei mais sobre os livros aqui no blog
No dia da abertura oficial da feira do livro, tivemos um espetáculo muito bacana chamado "Sobre Anjos e Grilos". É um espetáculo onde alguns poemas e um pouco da vida de Mário Quintana é apresentado
Este era um livro que eu estava desejando desde o lançamento. E agora finalmente pude adquirir. Não vejo a hora de começar a ler.
Este cheou pois estou participando do book tour. Já comecei a ler e parece muito bacana.
Trocas que efetuei na biblioteca da minha cidade, no projeto de troca-troca
A Verdadeira Bela eu adquiri através de uma ação da autora onde só precisei pagar o frete.
As tirinhas do Guri de Uruguaiana eu comprei para dar ao meu marido, pois ultimamente ele até que anda lendo bastante hehhe
E é isso por hoje pessoal. Já leram algum? E o que receberam em março? Me contem! Um beijão e até a próxima!!!!
E aí povo, tudo certo? Aqui também. Mais um mês que está encerrando. Que loucura hein? Mas então vamos parar de perder tempo e conferir a resenha de hoje?
Sinopse: Navon é um reino passivo que se acostumou a viver em paz. Agora ele está sendo ameaçado pelo mais terrível rei e seu exército, e seus soldados não são experientes e brutais o bastante. Estão recrutando jovens que estão com medo, soldados que não são soldados, e sabem que vão morrer.
A única pessoa indo prontamente para a guerra é Mabel, e ela é uma garota. Ela se alista no exército do rei pensando estar contribuindo em alguma coisa, e que encontra em seu caminho um jovem príncipe, um bando de caçadores de recompensa, alguns fora da lei e um improvável exército em ascensão.
Minha Opinião:Eu já havia lido o primeiro livro da autora (Coração Artificial) e adorado. Então assim que ela lançou este livro senti que precisava lê-lo. E eu estava certa.
Senhora de Dois Mundos, conta a história de Mabel, uma jovem camponesa que quer fazer parte do exército do rei. Mas ela é uma mulher, como poderá fazer isso?
Simples! Convencendo o príncipe.
É, na verdade não é tão fácil assim...
Acontece que o rei, quer que seu filho case com Mabel (porque o pai de Mabel o salvou da morte e ele sente que tem uma dívida com ele e pá pum), mas Navi - o príncipe - não fica feliz com essa situação.
Mabel então faz a ele uma proposta. Ela recusa o casamento e em troca, fará parte do exército. O príncipe aceita o trato... ou finge que aceita...
O livro é, se assim posso dizer, uma releitura de Mulan. Até mesmo em cada começo de capítulo, nós encontramos um trechinho de A Balada de Mulan. E eu achei isso muito bacana, pois as duas histórias acabam tendo muito em comum.
Nesta história nós encontramos uma garota forte e decidida e burra as vezes. As vezes chegava a dar raiva de Mabel. Quando eu queria que ela fosse lá e mostrasse quem é que manda, ela não ia. Quando ela devia ficar quieta, ela não ficava. Ai Mabel, cê é difícil hein? Mas não se preocupe, as melhores pessoas são incontroláveis ;)
E o príncipe? Ai povo, já falei que odeio príncipes? Pois eu odeio. Odeio a realeza. Odeio essa coisa de cumprimento real, e baile e afins. ODEIO. E com Navi não foi diferente.
Em compensação, já falei que adoro os exilados? os fugidos? Os fora da lei? Então meu coração bateu muito forte por outro personagem, que infelizmente não aparece tanto assim e eu não posso falar muito para não dar spoiler... mas o livro terá continuação e pelo jeito no próximo volume saberemos mais sobre esse cara que fez meu coração fazer "tum tum tum tum "
Este livro é bem diferente do romance anterior. Confesso que meu coração ainda é do livro Coração Artificial, mas esta história medieval tem tudo para conquistar muitos leitores ainda. E sim, eu vou continuar acompanhando Mabel, porque o livro terminou de uma forma que olha... eu preciso saber o que vem a seguir. E preciso saber se meu crush estará lindo, radiante e bem presente no próximo volume.
O livro possui alguns errinhos de revisão que incomodam um pouco, mas nada que mais uma revisão não resolva. A escrita da Vivi é uma delícia de se ler e a história flui rapidamente.
Histórias medievais nem sempre funcionam comigo por causa dos valores e hábitos ridículos da época, mas a Vivi conseguiu criar uma história gostosa de se ler. E como vocês bem sabem, eu realmente adoro mulheres como foco em nossas histórias.
Então me resta indicar o livro. Dê uma chance a essa garota meio desmiolada e lute junto com ela nesta guerra.
E você, já conhecia o livro? Leria? Não vá embora sem me contar!
Olá povo, tudo bem? Hoje estou aqui para falar de uma série juvenil que ganhou meu coração. E é a Série Riley Bloom.
Títulos: Radiante, Luminoso, Terra dos Sonhos e Murmúrio
Autora: Alysson Noel
Volumes: 4
Número total de páginas: 798 páginas ao total
Sinopse do primeiro livro: Algum tempo após o acidente de carro que a matou, Riley Bloom deixou sua irmã, Ever, no mundo que conhecemos e atravessou a ponte da vida após a morte até um lugar chamado Aqui, onde o tempo é sempre Agora. Riley reencontrou os pais, também vítimas do desastre, e Buttercup, o cão da família. Todos estavam se adaptando a uma morte boa e tranquila, até que ela foi chamada perante o Conselho e um segredo lhe foi revelado: a pós-vida não significa simplesmente uma eternidade de lazer. Riley tem tarefas a realizar. Ela é designada como Apanhadora de Almas, e Bodhi, um garoto diferente, que ela não consegue decifrar muito bem, é seu guia.
Riley, Bodhi e Buttercup voltam à Terra para sua primeira tarefa: fazer o Menino Radiante, que há anos assombra um castelo na Inglaterra, atravessar a ponte. Muitos Apanhadores de Almas já tentaram convencê-lo e não obtiveram sucesso. Mas isso foi antes que o menino conhecesse Riley...
Infelizmente, essa série não é tão conhecida quanto deveria. Mas provavelmente você conhece a série irmã, Os Imortais.
Bem, a série que falaremos hoje conta a história da irmã da protagonista de Imortais.
Em Imortais, Riley morre em um acidente de carro. Isso não é spoiler, isso está na sinopse do primeiro livro.
Então na série Riley Bloom vamos acompanhar a pós vida da garota em Aqui e Agora.
A garota não está nada feliz com sua morte, e afinal, quem ficaria? Mas o motivo para essa infelicidade é um tanto inusitado. Acontece que Riley morreu aos 12 anos e isso significa que ela nunca realizará seu sonho: completar 13 anos, virar adolescente, ganhar peitos e encantar garotos.
Mas a morte precisa seguir, não é mesmo?
E em Aqui e Agora (plano das almas) cada um tem uma missão. E Riley recebe a missão de resgatar almas que estão vagando na terra, almas que estão assombrando, que não aceitam a morte.
E ao longo dos 4 volumes da série, nós acompanhamos Riley, seu guia e seu cão de estimação.
As missões do trio são todas parecidas, confesso. Mas cá entre nós, aquilo era um trabalho e todo trabalho acaba virando rotina.
Mesmo assim é muito bacana acompanhar Riley em sua jornada para descobrir tudo sobre seu novo lar, sobre como os sonhos acontecem e como podem ser manipulados, sobre como é possível vigiar os vivos...
O livro é super leve, gostoso de se ler, divertido, e a escrita da autora é uma delícia. Gostei tanto que já decidi que lerei a outra série, apesar de não ser meu gênero favorito. Mas a autora me conquistou com a Riley. Ela é uma menina super direta, que não obedece ninguém e nem mede suas consequências. Lembra alguém?
Não se deixem enganar por essa aparência fofa
Seu guia e o cão também são uma graça. Enfim, a série tem aquela leveza dos livros infanto juvenis, mas a história é bem amarradinha e muito inteligente. Não tenho crítica alguma. Então indico a série a todos que ainda são pequenos e a todos que já cresceram também. Mas se você acha que já está velho demais para essas coisas, que tal presentear alguém com esse mundo tão bacana?
E eu fico por aqui pessoal. Vocês já conheciam? Já leram? Sentem vontade? Me contem! E se você gostou, compartilhe com os amigos.
E quando você não dá nada para um livro, mas apenas em duas páginas lidas, já sabe que ele se tornará um dos seus favoritos? E aí meu povo, tudo certo por aí? Aqui também =D Então gente, confesso que sempre tive um pé atrás com a autora e seus livros Se eu ficar e para onde ela foi, mas então a Arqueiro resolveu lançar este, que aborda um tema bem delicado e eu resolvi me arriscar. Não levei fé que realmente poderia curtir, mas não é que eu estava enganada? Não é que Brit me ganhou nas primeiras páginas? Não é que eu sofri, fiquei angustiada, me revoltei junto e mais ainda com ela? Bem, vamos deixar de enrolar e vou dividir com vocês um pouquinho desta experiência.
Sinopse: Ao internar a filha numa clínica, o pai de Brit acredita que está ajudando a menina, mas a verdade é que o lugar só lhe faz mal. Aos 16 anos, ela se vê diante de um duvidoso método de terapia, que inclui xingar as outras jovens e dedurar as infrações alheias para ganhar a liberdade.
Sem saber em quem confiar e determinada a não cooperar com os conselheiros, Brit se isola. Mas não fica sozinha por muito tempo. Logo outras garotas se unem a ela na resistência àquele modo de vida hostil. V, Bebe, Martha e Cassie se tornam seu oásis em meio ao deserto de opressão. Juntas, as cinco amigas vão em busca de uma forma de desafiar o sistema, mostrar ao mundo que não têm nada de desajustadas e dar fim ao suplício de viver numa instituição que as enlouquece.
Minha opinião: O que há de estranho em mim é narrado pela Brit, uma adolescente de 16 anos. Brit é uma garota normal. Toca em uma banda, tem algumas tatuagens, odeia a madrasta... O problema é que seu pai não acha que ela seja normal. Ele acha que ela está louca. Tudo porque a mãe da garota sumiu após uma crise de esquizofrenia. Então ele resolve interná-la na Red Rock, uma clínica psiquiatrica. Mas como era de se esperar, o tratamento neste local não tem nada de ortodoxo. As meninas são maltratadas, mal recebem o que comer, ficam em solitárias, sofrem castigos absurdos, não podem conversar entre si e por aí vai. Então porque elas não avisam a seus pais, você me pergunta. Elas avisam. Eles não acreditam. Mas o que esperar de adultos que colocam a culpa de sua infelicidade em seus filhos? O que esperar de adultos que odeiam os seus filhos? O que esperar de adultos que não são confiáveis? Não espere nada. Apenas siga o lema: "Nunca confie em uma pessoa com mais de 30 anos" Mas em adolescentes você pode confiar. Então estas meninas formam um grupo as escondidas para criar um motim e se libertarem.
Embora tecnicamente eu já seja adulta, não estou do lado dos mais velhos. Sempre estive e sempre permanecerei do lado mais fraco: ao lado de crianças e adolescentes que estão vulneráveis aos maus tratos de adultos que deveriam protegê-los. Então logicamente a história já me ganhou aí. Mostrando adolescentes vulneráveis, que não tinham com quem contar. Me identifiquei muito com a Brit. Um dos meus maiores medos quando mais nova e ainda tenho esse medo as vezes é o da internação. Já trabalhei em um hospital que tinha uma clinica psquiatrica e sei como esses pacientes são tratados. São tratados como loucos. Tudo para os médicos é loucura. Eu então, sou a surtada em pessoa. Não que eu não seja. Mas não ofereço risco a sociedade. A Brit também não. E o mesmo vale para todas as outras garotas. Elas eram um pouco desajustadas? Eram! Mas as melhores pessoas são. A sociedade quer que a gente acredite que viver a vida, mudar o corpo, escolher o gênero, assumir a sexualidade e afins é sinal de loucura. Quando a verdade é que não viver a vida é loucura. Viver seguindo padrões que nem sabemos como surgiram é que é loucura. Se prender a conceitos que não são seus, é que faz mal. É que é errado. Leia O Alienista e reflita a respeito. E os adultos, acham que podem mandar na vida de seus filhos. Mas são os pais deles. Ah, corta essa. Sério mesmo? Qual é o tipo de pai que renega a filha? Que a tranca em uma escola sem pesquisar muito sobre o que se trata? Que não acredita nela? Que acha que tatuagens e brincos e tinta no cabelo são sinal de rebeldia? Monstros!
Crianças e adolescentes são meio inconsequentes mesmo. Fazem burrada. Fazem o que querem. Mas EU realmente acho que não há nada errado nisto. Desde que não estejam causando algum mal a alguém. Na minha opinião, crianças e adolescentes são vulneráveis, então precisam ser protegidos e orientados, mas não moldados a partir dos nossos interesses. Pode parecer loucura, mas essa garotada é gente também.
Se você não acredita nisso, talvez a história não mexa com você da mesma forma. Talvez você pense que essas garotas são apenas mimadas. Que são apenas crianças não cumprindo ordens. E eu fico triste com isso.
Para mim, a história me tocou muito. Eu senti raiva, muita raiva, fiquei com vontade de proteger aquelas garotinhas, fiquei com vontade de estar ali, a frente delas, dando apoio quando elas estavam desistindo.
E o que me deixa mais triste, é que isso acontece em muitos lugares. Todos os dias tem algum adolescente sendo internado porque está com depressão, porque se assumiu gay, porque brigou com os pais, porque não aceita a madrasta. E isso me tocou muito. A autora ter abordado um tema tão delicado e que precisa ser discutido. Estou cansada de ver pais negligenciando os problemas dos filhos.
Mas sei que a autora fez sua parte, a editora também e eu estou aqui. E é só um passo. Mas,
" - É só isso que a gente pode fazer Brit. Um passo de cada vez. Quando a gente menos espera, chegou a algum lugar."
A Brit é uma personagem que dá uma vontade louca de ser amiga e suas companheiras também. Elas são frágeis, como todos nós. Mas são fortes, como poucos de nós. Não são heroínas, não estão tentando salvar o mundo, mas ao menos, estão tentando salvar umas as outras. A autora conseguiu criar uma história envolvente, com personagens cativantes e odiosos e uma escrita deliciosa. A capa reflete bem o clima da história, embora eu não tenha gostado da forma como o título está na capa. Então por fim, só me resta indicar e indicar. Se você for adolescente, leia e perceba que você não está desajustado. É o mundo que não está preparado para sua ousadia. Se você for adulto, pai, mãe, tio, vó, vô, professor, leia e aceite que os adultos não estão sempre certos. Que crianças não são problemas. E que você já foi adolescente e já sonhou em mudar o mundo.
E eu fico por aqui pessoal. Sei que a resenha ficou mega pessoal e um desabafo mesmo, mas esse é o meu jeito de ser, vou mudar pra quê? E eu realmente acho que livros servem para causar discussão, para gerar debate, pra mudar nossa forma de pensar, para salvar vidas, para salvar o mundo. Você concorda com isso? Já leu o livro? Leria? Não saia sem me contar tudinho. Um beijão e até amanhã.
E aí povo, tudo certinho? Hoje estou aqui para responder a tag Amo/Odeio. Fui indicada para responder essa tag pelo The Tony Lucas Blog faz um tempinho já, mas nunca conseguia tempo para postar. Mas aqui estou.
A tag consiste em citar 10 coisas que amo e 10 coisas que eu odeio. Vamos lá? Amo
Livros
Filmes
Comer
Dormir
Gatos
Palavras cruzadas
Harry Potter
Postar no blog
Minha família
Escrever
A lista não está em ordem de preferência
Odeio
Preconceito
A pessoa errar e ela não admitir que está errada
Pessoas que acham que estão sempre certas
Pessoas que não admitem que são machistas/homofóbicas/racistas/gordofóbicas/transfobicas/lesbofóbicas/entre outros
Pessoas que tem preconceito e não querem mudar
Pessoas que acham que o mundo está ficando chato
Pessoas que fazem piadinhas com a dor alheia
Escritores que plantam preconceitos em seus livros
Valores muito conservadores
Ordens
Bem, como vocês podem perceber, minha lista de odeio meio que se repete em todos os pontos. Porque é isso que eu odeio mesmo. Preconceito em suas diferentes formas. E claro, como não podia deixar de ser, odeio receber ordens. Aliás, nem recebo. Nem saem por um ouvido, porque nem entram pelo outro. É basicamente isso, porque o resto eu até consigo levar de boa. Mas essas coisas acima citadas, não dá.
E é isso pessoal. A tag é bem curtinha mesmo. E uma das regras, era taguear 10 pessoas. Mas não vou fazer isso que eu não obedeço regras, hahaha, mas fiquem a vontade para responderem.
E aí povo meu, tudo bem? Hoje estou passando rapidinho só para fazer um convite. Aqui na minha cidade Montenegro estará ocorrendo no mês que vem uma oficina literária. E a oficina é com ninguém menos que Oscar Bessi Filho. Isso mesmo! O patrono da nossa feira. E teremos ainda uma participação especial com Paulo Tedesco. Então quero convidar todos os Montenegrinos e moradores da região para participar. E o melhor: A inscrição é um kg de alimento não perecível. Você vai participar da oficina com os melhores e de quebra, fazer o bem. Tá bom ou quer mais??? Então tem mais. Eu participarei da oficina hahhaha. Como aluninha, mas estarei lá :3 Então coleguinhas de cidade, participem junto =D
Montenegro
recebe oficina literária com Oscar Bessi em abril
Atividade
promovida pelo Sesc e Prefeitura Municipal faz parte da 14ª Feira do Livro da
cidade
O Arte
Sesc – Cultura por toda parte e a Prefeitura de Montenegro promovem, por
meio da SMEC e Biblioteca Hélio Alves de Oliveira, no período de 02 a 30 de
abril, a oficina literária “Caminhos da construção literária”, com Oscar Bessi
e participação de Paulo Tedesco. A atividade, que integra a programação da 14ª
Feira do livro do município, tem inscrições abertas até 30 de março, pelo
e-mail masaraujo@sesc-rs.com.br.
Para participar, é necessário doar 1 kg de alimento não perecível no primeiro
encontro.
Oscar Bessi Filho é escritor e Capitão
da Brigada Militar. Autor de diversos livros e crônicas nos jornais Correio do
Povo, Ibiá, Folha de São Borja e Correio Brigadiano, também integra a AMES
(Associação Montenegrina de Escritores) e preside a AGES (Associação Gaúcha de
Escritores), na gestão 2016/2017. Bessi Filho é o patrono da 14ª Feira do Livro
de Montenegro.
Paulo Tedesco é consultor, professor,
editor e escritor. Autor de livros em ficção e ensaios, também contribui
periodicamente como articulista em jornais e websites do Brasil e Estados
Unidos. Participa de atividades em diferentes universidades, como PUCRS, IMED,
UFRGS e Unisinos, sempre com foco no mundo do livro, além de instituições e
associações ligadas à cultura e ao mundo editorial, como o StudioClio e Feira
do Livro de Porto Alegre.
As reuniões acontecerão aos sábados à
tarde, na Estação da Cultura (Rua Osvaldo Aranha, 2215) e no Hedone Pub Café
(Rua Osvaldo Aranha, 1648). A ação é aberta a escritores, estudantes,
professores e comunidade em geral que se interesse por leitura e escrita. A
classificação etária é de 12 anos. Mais informações podem ser obtidas junta ao Sesc
Montenegro (R. Capitão Porfírio, 2205), telefone (51) 3649-3403.
Sobre
o Arte Sesc – Cultura por toda parte
- Criado pelo Sistema Fecomércio-RS em 2007, o programa reúne todas as
atividades culturais desenvolvidas pelo Sesc no Rio Grande do Sul, entre
teatro, música, artes plásticas, literatura e cinema. Além de promover uma
intensa troca de experiências e ampliar o acesso à produção artística, o Arte
Sesc busca ser reconhecido como promotor de ações culturais no Estado, sendo
elas não só apresentações artísticas, mas também de caráter formativo e
educacional, orientadas por três eixos: transversalidade, diversidade e
acessibilidade.
Oficina literária “Caminhos da
construção literária”, com Oscar Bessi – Montenegro
Entrada
franca mediante doação de 1 kg de alimento não perecível no primeiro encontro
Classificação:
12 anos
Cronograma:
Data:
02/04
Horário:
15h
Local:
Estação da Cultura (Rua Osvaldo Aranha, 2215)
Módulo 1:
Quero contar, quero escrever. E agora? - A necessidade da técnica. Escolha do
tema. Story line. Mapa de cenário (s). Mosaico de relações. Gênero. Pesquisas.
Anotações. Liberdade criativa. Truques e "colas".
Data:
09/04
Horário:
15h
Local: Estação
da Cultura (Rua Osvaldo Aranha, 2215)
Módulo 2:
A narrativa. O foco narrativo. Os personagens. O narrador. As descrições
necessárias e as descartáveis. O estilo compatível. A verossimilhança. Tempo.
Verbo. Adjetivos. Metáforas. Cortes e demasias.
Data:
16/04
Horário:
15h
Local:
Estação da Cultura (Rua Osvaldo Aranha, 2215)
Módulo 3:
Técnicas de capitulação. Técnicas de diálogo.
Data:
23/04
Horário:
15h
Local: Estação
da Cultura (Rua Osvaldo Aranha, 2215)
Módulo 4:
Finais possíveis. Anticlímax. Clímax. Finais e possibilidades. Livro pronto: a
exposição, a inserção no mercado, as novas técnicas, possibilidades e
necessidades do mercado, o marketing da publicação.
Data: 30/04
Horário:
17h
Local:
Hedone Pub Café (Rua Osvaldo Aranha, 1648)
Módulo 5:
encerramento com a palestra “Empreendedorismo editorial”, com o escritor e
editor Paulo Tedesco
E aí meu povo, tudo bem com vocês???? Hoje estou aqui para falar dessa série que acabou sendo minha queridinha. Que eu já assisti todinha e pretendo fazer isso novamente daqui algum tempo.
E é a série Icarly. Essa mesmo, que passava na tv aberta. Mas ela é muito mais do que isso.
Eu sei, eu sei, o título desta postagem ficou super sensacionalista, mas é meu coração de fã falando mais alto, vou fazer o quê? Mas de verdade, eu realmente acho que essa série deveria ser vista por muitas pessoas.
A série pode até parecer boba, com todas essas cores e o logo da Nickelodeon ali. Mas leitores deveriam saber que a gente não pode julgar algo pela capa.
Então sem preconceitos, vamos conhecer?
Icarly conta a história de 3 amigos (Carly, Sam e Fredie) que gravam um vídeo de zoação e sem querer ele vai parar na internet. O que poderia se tornar uma história de bulliyng, acaba se tornando uma história de sucesso. O vídeo ganha inúimeras visualizações e muitos pedidos para novos vídeos. Eles topam. E assim surge o web show de nome Icarly. O web é de humor e eles fazem muitas coisas bizarras. E apesar de ter me identificado de certa forma com eles a diferença é o tamanho do sucesso: ó ceus onde estão meus milhões de leitores?, essa não é a parte realmente engraçada. A graça é a vida deles. Essa sim é uma comédia.
A Carly é criada pelo irmão, Spencer. Spencer é um artista plástico super atrapalhado e meio zero talento. Ele cursou 3 dias na faculdade de direito e mesmo assim acha que pode ganhar alguns julgamentos. E diga-se de passagem: Ele ganha.
A Sam tem uma mãe pirada, sua família inteira está presa e ela já foi parar no reformatório um milhão de vezes. E em todas as vezes é socorrida pelos amigos.
O Fredie é o nerd da turma. Ele é perdidamente apaixonado pela Carly, mas ela não quer nem saber dele. Ele é criado pela mãe, uma lunática que faz ele passar creme anti pulgas, faz limpeza de carrapatos nele e instalou um pequeno chip em sua cabeça para poder localizá-lo.
E esse é apenas o começo. Há tantos e tantos personagens hilários que só gargalhadas na causa.
Mas o que me faz acreditar que todos deveriam ver essa série, é a quebra de tabus que ela apresenta.
O nerd é lindo. Gente, foquem nesse sorriso sedutor. Tem como não se apaixonar? Meus céus, eu não podia gravar com um cara desses :3 Esse é o Fredie.
A loira não é patricinha. E nem inimiga da garota morena. E nem faz bullying com as outras garotas. Só faz terrorismo mesmo, de vez em quando hahahha, mas com o Fredie.
Apesar da série contar com vários caras tanquinhos e malhadinhos - pelo menos em minha imaginação, eles são - quem tira a camisa é o gordinho. Eeee Gibby.
O adulto é super irresponsável e quem coloca ordem na casa são os mais novos. Esse é o Spencer tentando destruir o mundo.
Isso sem falar em vários outros pontos, como por exemplo, deixar o medo de lado e se arriscar naquilo que nos faz feliz.
A série não é perfeita e por isso também senti falta de mais representatividade, como pessoas negras, por exemplo. Há, mas são poucos. Mesmo assim, ainda acho que para uma série juvenil, eles desconstroem muita coisa.
A série é engraçada, inteligente de um modo diferente hahahah, blogueiros e youtubers da vida vão se identificar - e invejar o sucesso- , e tem até romance. Dá para shippar vários casais. Então quem gosta de um bom shippamento, não pode perder.
Ela é uma série muito boa pra relaxar, sem ficar se preocupando em acompanhar todos os episódios e sem neuras porque perdemos uma fala. A série é super descontraída e a graça é essa mesmo.
Ela está completa na Netflix. São 5 temporadas (em alguns lugares aparece como tendo a 6ª e 7ª temporada, mas é só a divisão que é diferente e na tv aberta, passou apenas as primeiras, se não me engano). E é muito bacana ver o crescimento e amadurecimento dos personagens.
Enfim, é uma série para a família toda. Eu adoro e até meu marido dava altas risadas comigo quando eu assistia, embora ele não quisesse se render. Então se você puder, dê uma chance. Mesmo você aí, adulto. Não estou dizendo que você deve largar tudo e viver lá vida louca curtindo série juvenil. Mas as vezes, até nós, os mais velhinhos e barbudinhos - eu só sou velha mesmo, sem essa de barba - podemos fugir um pouquinho desse mundo quadrado que é a fase adulta.
Uma provinha para que vocês entendam do que estou falando.
E eu fico por aqui pessoal. Sei que a maioria das pessoas apresenta séries mais sérias. Mas eu quis fazer diferente e trazer para vocês uma coisa diferente e bacana. Você já conhecia a série? Se arriscaria?
Olá povo, tudo certinho por aí? Hoje eu só vim aqui para conversar com vocês. Isso mesmo! Tem dias que a gente tá assim, precisando falar, ou no caso, escrever. Como vocês devem saber, nesse final de semana que passou, foi o "Um dia à 0,00" (que no caso foram dois dias, mas enfim... ) E eu coloquei dois contos disponíveis gratuitamente na Amazon. E o resultado foi muito melhor do que eu poderia imaginar. Foram 400 e-book baixados de forma gratuita e alguns exemplares do meu livro Os Sonhos de Rita comprados e lidos também através do Kindle Unlimited. Meus contos chegaram em uma alta colocação na Amazon.
Classificação geral
E isso é uma conquista e tanto. Uma conquista para comemorar. Comemorar e agradecer. E eu fiz isso. E hoje estou aqui para reforçar : Muito obrigada!!!!
Mas o problema é que para quem não sabe, eu tenho depressão há alguns anos. Eu sei, eu sei, não parece. Mas felizmente, os nomes de nossas doenças não estão estampados em nossa testa.
Desde que eu comecei a publicar minhas histórias, seja através de livros físicos, amazon, pelo blog... as coisas melhoraram bastante. Mas quem conhece a depressão*, sabe que ela é cruel. Um dia a gente tá bem e no resto da semana, tá querendo morrer. Ela faz com que a gente se sinta inútil, a pior das pessoas, dispensável. E assim a gente acaba se auto sabotando, boicotando a gente mesmo.
Então como eu estava dizendo, eu estava lá final de semana, feliz da vida, conquistando novos leitores, quando de repente comecei a me sabotar. Sem querer, comecei a ter pensamentos extremamente negativos. Pensamentos esses, que eu não conseguia controlar. Aí eu fico atacada, começo a sentir o peito doer, falta de ar, coração acelerando, o corpo dói. "Ninguém quer ler o que eu escrevo" "Ninguém vai gostar dessa porcaria" "Estou na pior colocação possível" "As pessoas tem pena de mim" "Ninguém gosta de mim e do que eu escrevo" "Eu deveria morrer" "Eu não presto pra nada" e por aí vai.
Agora que eu estou bem, eu vejo como eu estava surtando. Como nada do que eu dizia fazia o mínimo sentido. Como assim ninguém queria ler? E todos os números que a Amazon informava? E todos os recadinhos que eu recebi durante o final de semana? E todos os leitores que me acompanham?
O problema é que o auto boicote é grande. Eu (e a depressão) crio o problema e começo a acreditar nele. Começo a ver coisa onde não tem e não enxergo aquilo que está ali, bem na minha cara.
Eu acho sim que todo autor quer reconhecimento e ambição é bacana até certo ponto e normal. O problema é que essas crises não são por não estarem atingindo meu desejo. São simplesmente por causa de uma doença. E ela vai além do mundo literário. Eu começo a achar que meu marido não me ama e coitado, ele faz de tudo por mim. Eu começo até a duvidar do que a minha gatinha sente por mim. É bem complicado. Eu começo a achar que o blogger está me dando números errados, que eu não posso ter tantos leitores assim, que eu não mereço, que eu não sei fazer nada...
E por que eu estou falando tudo isso? Como eu disse, primeiro, por que eu preciso falar. Segundo que eu quero me explicar de certa forma. Muitas vezes, recebo mensagens e e-mails e demoro dias para responder. Não é que eu não queira falar com vocês, mas é que as vezes eu não to legal. Tô me sentindo mal, to pra baixo, to triste. E eu não quero passar isso em minhas respostas. Então me perdoem pela demora as vezes. Terceiro que eu acho que tem gente que pode se identificar. Não só autor, mas também blogueiro, leitor. E é importante que esses saibam que não estão sozinhos. Mas que ficar se sabotando não é saudável e se as coisas estiverem demais é preciso pedir ajuda. Ajuda da família, dos amigos e até de um especialista, se for preciso. E quarto é ainda fazer um apelo. Não só por mim, não só por quem tem um problema, mas por todos. Todo mundo (ou quase, não vamos generalizar) quer reconhecimento. E reconhecimento não é babação de ovo (não pensaremos isso, não se preocupe), não é só elogio. Reconhecimento é saber que alguém está nos lendo - ok, sabemos que estamos sendo lidos, temos números para provar isso - mas não queremos números. Queremos pessoas. Queremos saber que vocês leram nossa história. Mesmo que não tenham gostado. Que leram nossa postagem, mesmo que não concordem com nada. Pelo menos eu quero isso. Fico feliz com cada comentário, com cada feedback, seja positivo ou não. É assim que posso saber o que eu estou fazendo bem e o que eu poderia melhorar. E é nisso que eu tento me basear quando as coisas estão difíceis. Números animam, com certeza, mas eles não tem o calor de um comentário, de um e-mail, de uma mensagem. E acho que muita gente vai concordar comigo. E é meio que isso só por hoje. Como eu disse, só queria falar, falar, falar. E posso contar um segredo? A medida que as palavras foram saindo, fui me animando, animando e agora já estou relativamente bem, me achando uma pessoa melhor do que me achava no começo da postagem. Então obrigada por me deixarem falar, pela presença de vocês aqui. Ah, mas eu ainda tenho mais um apelo. Por favor, não quero que nada mude entre nós depois desse desabafo. Eu ainda sou a Gih de sempre. Quero que vocês continuem me vendo da mesma forma. Eu ainda sou a chata, ainda sou a cricri, ainda vou reclamar de livros que vão contra o que eu acredito, ainda farei comentários enormes, ainda vou desabafar aqui as vezes, ainda vou lutar pelo que acredito, ainda quero que vocês me critiquem se preciso for. Preciso ter a certeza de que vocês continuarão a me ver do mesmo jeito. Não fiz essa postagem para ser tratada de forma diferente, fiz apenas para compartilhar com vocês algo que acontece comigo e que acontece com muita gente. Mas vou me despedindo que ninguém me aguenta mais que eu sei hahaha . Um beijão galera até amanhã com uma postagem mega animada, prometo. Amo vocês! *Comentários sobre a minha experiência, cada caso é um caso.
E aí povo lindo, tudo bem com vocês???? Hoje estou aqui para uma postagem mega especial. Nossa parceria com a Editora Arqueiro e a Editora Sextante foi renovada. Isso mesmo! Nem preciso dizer que estou super feliz não é mesmo? Os títulos da Arqueiro são ótimos, há livros para todos os gostos, livros que abordam temas delicados e toda a equipe é muito prestativa. Em contrapartida, a Sextante sempre tem títulos diferentes, com histórias de superação, livros interativos, obras que vão muito além da literatura e uma equipe super bacana de se trabalhar. É muito amor por essas editoras. Então quero agradecer publicamente, pela confiança, respeito, atenção e carinho que foi dedicado ao blog em todo o ano de 2015. Vocês são demais. E quero aproveitar também, para agradecer a vocês leitores. Sem vocês, nada disso seria possível. Vocês são os melhores. Mas que tal conhecer um pouco mais das editoras e dos catálogos?
E por hoje é isso pessoal. Ficaram felizes assim como eu? Isso significa que teremos resenha dos lançamentos mais badalados =D E você também é parceiro? Não? Então corre participar da inscrição.
