terça-feira, 13 de dezembro de 2016

Autores X Empatia

E aí, meu povo. Tudo bem com vocês? 

Aqui tudo ótimo =D Mais uma vez estou aqui para problematizar. Já descobri que essa é a minha função no mundo e vou problematizar e discutir todos os dias sim. 

Afinal, alguém precisa falar, não é mesmo? Então por que não eu? Por que não nós? 

Mas vamos parar de enrolar? 


                       

E é isso então, galera. 

Espero que tenham curtido e me contem o que pensam sobre esse assunto. 

Um beijão e até a próxima! 

4 comentários:

  1. Olá, Gih.
    Ah, adoro essa sua faceta problematizadora. Você veio ao mundo para incomodar; então incomode mesmo! rs
    Essa impossibilidade de ser empático é algo que me incomoda muito. Infelizmente, isso é algo comum. Sempre que falo sobre os direitos humanos em minhas aulas, sempre vejo uma dificuldade enorme, por exemplo, das pessoas aceitarem que as outras têm a liberdade de agirem diferente e pensarem de um modo diferente.Isso se aplica a diversos casos: aborto, eutanásia, suicídio e daí por diante.
    Seu vídeo foi mais do que necessário.
    Parabéns!

    Desbravador de Mundos - Participe do top comentarista de dezembro. Serão dois vencedores, dividindo 3 livros.

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  2. Oii, Gi!
    Isso aconteceu na Sociedade Secreta? Se foi, eu não vi, rs.

    Bom, tem uma coisa que eu sempre costumo dizer: Se você não é capaz de sentir com o coração do outro, você não pode julgar.

    O que pode ser um problema pequeno para mim, pode ser algo terrível para você (você disse algo parecido sobre isso no vídeo, rs). O exemplo do livro Os 13 porquês, foi ótimo. O livro me surpreendeu justamente pelos motivos pela serem tão "pequenos". Porque o que importava ali, não era o tamanho dos problemas da garota, mas o impacto que eles causavam dentro dela.

    Falta muita empatia no mundo. Quando vem de autores, é um pouco pior, justamente por aquilo que você falou: escritores são formadores de opinião.

    Como você sabe, eu escrevi um livro que, de uma forma ou outra, envolve o tema suicídio. Na época, eu não tinha muito foco sobre qual mensagem eu queria passar aos meus leitores, se seria um mero entretenimento, recheado de suspense, ou um livro um pouco mais sério.

    Talvez eu tenha pecado um pouco nesse quesito, pois eu poderia ter trabalhado o tema de uma forma bem mais abrangente, e séria. Mas, no final, eu meio que deixei uma mensagem. Como se cada um daqueles suicídios, representassem uma fuga que aquelas pessoas precisavam para suas vidas. Como se tudo de bom que eles já fizeram e foram, não tivessem importância, e o sentimento de culpa por terem falhado em alguma coisa (muitas vezes, um motivo "bobo"), fosse maior do que tudo.

    A realidade é que nunca sabemos o real motivo que leva uma pessoa a se matar, pois não sabemos o que se passa dentro de cada um, a forma como as pessoas vêem a si mesmas, e talvez seja isso o que pese mais: de fora, nós vemos pessoas incríveis, mas talvez a pessoa não se sinta assim em seu íntimo.

    O que podemos fazer, é parar de tratar o assunto como se não fosse nada. Não podemos tratar o suicídio e a depressão como frescuras! São assuntos sérios, que merecem seu devido respeito e atenção.

    (desculpe o comentário longo, mas sabe como é: gosto de falar sobre esse assunto).

    Abraços,
    Ju
    rainhadaepifania.blogspot.com.br/

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  3. HAHAHAHA é isso aí, Gih! Alguém tem que tomar a iniciativa e problematizar, se não a vida fica chata. Sua gata pelo visto concorda.
    Começamos pelo fato de: Que tipo de pergunta é essa? É a mesma polêmica a la fátima bernardes, sobre se vai salvar o policial ou o bandido.
    Gih, assim como seus outros vídeos, eu concordo com tudo o que você disse. Suicídio não é um ato corajoso nem covarde. É um ato triste. É o ato gerado de um sofrimento imensurável, o último recurso de alguém que teve suas forças esgotadas. Nós nunca vamos ser capazes de compreender a dor que a pessoa está passando, pois é como você falou, cada pessoa é de um jeito, tem seus próprios sentimentos, sua própria forma de lidar com as coisas, sua bagagem que remete à decisão. Não é algo que deve ser julgado.
    Quando eu li Os 13 porquês, eu fiquei dividida. Um lado meu dizia "ok.. ela sofreu, foi barra pesada, mas e se ela mudasse de cidade? E se ela conhecesse pessoas que não sabiam da fama que ela tinha?" Tudo na minha mente girava em torno do E SE. Mas não existiu essa opção pra ela. As palavras das pessoas podem ferir, podem destruir o nosso mundo inteiro, e pra ela, se ver completamente sozinha, foi a gota d'água.
    Não sei se você já leu Por lugares incríveis, mas existe uma discussão semelhante envolvendo o personagem. Ele é complexo, danificado, e claramente está vivendo um conflito interno, mas não existe uma resposta sobre exatamente O QUE o levou a cometer o suicídio. A única coisa que ele nos dá é o seu pensamento diário: E se for hoje? Será que é hoje o dia? E muitas pessoas não entendem o motivo que o levou àquilo. Mas aí é que tá. A fragilidade que existe dentro de cada um não pode ser explicada, só sentida.
    Acho que eu nunca tinha parado pra pensar sobre a empatia, mas é verdade. Não adianta só saber escrever, no final das contas. Tem que saber a mensagem que está passando.
    Seu vídeo ficou simplesmente sensacional, Gih!

    xx Carol
    http://caverna-literaria.blogspot.com.br/

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  4. Empatia é importante pra vida! Acho que nós temos que saber respeitar mais a opinião das pessoas e entender que todos somos diferentes, e por isso o mundo é um lugar legal. Acho que cada caso é um caso, não cabe julgar nada nem ninguém.

    http://www.biigthais.com/

    Beijoos ;*

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