Hoje estou aqui para falar do primeiro livro LGBT da Editora Arqueiro. Curiosos?
Então vamos lá!
Título: Apenas um garoto
Autor:
Páginas: 256
Editora: Arqueiro
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Sinopse: Rafe saiu do armário aos 13 anos e nunca sofreu bullying. Mas está cansado de ser rotulado como o garoto gay, o porta-voz de uma causa.
Por isso ele decide entrar numa escola só para meninos em outro estado e manter sua orientação sexual em segredo: não com o objetivo de voltar para o armário e sim para nascer de novo, como uma folha em branco.
O plano funciona no início, e ele chega até a fazer parte do grupo dos atletas e do time de futebol. Mas as coisas se complicam quando ele percebe que está se apaixonando por um de seus novos amigos héteros.
Marquei vários pontos durante a leitura. Alguns positivos e alguns negativos.
E agora, vou falar um pouquinho sobre isso...
Apenas um garoto é narrado em primeira pessoa pelo Rafe. Esse é um ponto tanto negativo quanto positivo. Positivo porque podemos acompanhar os pensamentos de quem está passando por toda essa experiência. E negativo porque Rafe não me conquistou. Ele é chato, em minha opinião um pouco misógino, se preocupa demais com o que os outros pensam, reclama de algumas atitudes, mas depois as repete, diz que não quer ser rotulado, mas adora rotular os outros...
"A verdade é que não curto muito beber. Só quando preciso. Para me encaixar em algum grupo."
Mas também podemos destacar algo positivo nisto. Rafe muda bastante ao decorrer das páginas. Cheguei a ultima linha e ainda não havia simpatizado muito com ele, mas fiquei na esperança de que depois de tudo, ele pudesse melhorar.
Um grande responsável pela sua mudança foi o professor de redação. Essas são algumas das partes mais interessantes do livro, quando Rafe escreve em seu diário e o professor faz observações que fazem o personagem e o leitor refletir.
"Escrever é explorar. Você começa do nada e aprende durante o processo."
Algo bem bacana é que Rafe está tranquilo com sua sexualidade. Mas por causa disso, ele acaba sendo um pouco insuportável. Parece que ele não entende que o fato dele ter conseguido sair do armário numa boa e ter recebido o apoio dos pais e amigos não significa que todos os jovens tenham essa sorte. Ele não é regra. É exceção.
Por causa disso tudo, porque ele não aguenta mais os pais fazendo festas gays e os amigos fazendo perguntas sobre para ele, Rafe resolve mudar de escola e ir para uma escola só de garotos. E lá ele não será gay.
E isso funciona até determinado ponto.
Até ele se apaixonar por um dos seus novos amigos...
E é esse amigo que ganhou meu coração. Ele é um amigo maravilhoso. Pena que eu não posso falar muito para não correr o risco de dar spoiler. Mas enquanto Rafe está narrando sua masturbação (algo que para mim foi desconfortável de ler - não gosto de cenas descritivas de sexo, gosto menos ainda de cenas descritivas de masturbação), Ben está tentando ajudar o amigo e também Bryce, seu outro amigo que tem depressão.
Mais um ponto positivo que vale lembrar é que Bill faz algumas reflexões bem bacanas, sobre a questão de tolerar, aceitar ou celebrar as diferenças. Ele fala não apenas sobre homossexualidade, mas também sobre bissexualidade, comenta sobre paradas gays e sua importância e o direito de pessoas participarem ou não, sobre família, sobre ativismo...
O fim do livro é bem bacana e muito real. E se não por ele, eu provavelmente teria gostado menos da obra.
Mas entre tropeços e saltos, a leitura foi super rápida. A escrita do autor é bastante fluída e a diagramação ajuda bastante a acelerar a leitura.
Em resumo, Apenas um garoto foi um livro que não me conquistou totalmente. Mas que me agradou o suficiente para que eu o guarde com carinho. E apesar dos pontos negativos que mencionei, eu indico sim a leitura. Principalmente para quem está se descobrindo ou para quem está se desconstruindo.
Então eu acho que é isso...
Espero que vocês tenham curtindo a resenha.
Me contem se vocês já leram e o que acharam da postagem.
E se você curtiu, compartilhe com os amigos.
Um beijão e até a próxima!
Oi, Gi!
ResponderExcluirRealmente Rafe foi uma exceção e achar como se fosse regra deve ter sido meio porre de ler.
Eu quero conhecer a história, mas ainda estou com um pé atrás por conta dele meio que voltar pro armário, sabe? Sei lá... Isso, pra mim, ele está querendo ser outra pessoa.
Beijos
Balaio de Babados
Eu vi anúncios sobre esse lançamento no facebook. Fiquei super interessada em como a história se desenrola, afinal, como você mesma falou, é a primeira aposta da editora sobre esse tema..
ResponderExcluirwww.vivendosentimentos.com.br
Bom nunca li livros voltado para esse público. Sua resenha me deixou em cima do muro, leio ou não leio hahahaha Bjos ♥️
ResponderExcluirhttp://blogliterariodois.blogspot.com.br/2016/08/resenha-para-ella-com-amor.html?m=0
Oi, Gih
ResponderExcluirQue pena que a leitura não foi prazerosa do início ao fim, pois sei que você tinha certas expectativas em relação ao livro.
Acho que já falei aqui que nunca li nada do gênero LGBT, e sinto vontade. Agora não sei se começo por esse... tem um, não sei se você leu já que vc não resenha todos os livros que lê, chamado Simon Vs a Agenda Homo Sapiens, que dizem ser muito bom, já leu? Em todas as resenhas que li só havia elogios...
Bom, em todo caso, que bom que o final fez valer um pouco mais a leitura!
Beijo
- Tami
http://www.meuepilogo.com
Oi Tami. Pois é, também fiquei um pouco triste, mas isso acontece na vida né? Na literatura mais ainda hhahaha. Esse eu ainda não li. Mas parece bom. Um livro bem bacana que eu indico para começar é Todo Dia. Ele é realmente maravilhoso <3
ExcluirUm beijão
Olá, Gih.
ResponderExcluirEsse livro é bem interessante, principalmente por tratar de assuntos simples, mas que o povo complica: como a aceitação do próximo e as suas diferenças. Acho que esse seria um bom livro para presentear leitores mais jovens, na adolescência.
Ótima dica.
Desbravador de Mundos - Participe do top comentarista de agosto. Serão dois vencedores e um deles levará um vale compras!
Poxa, eu tava louca pra ler esse livro, mas pela descrição que você deu do Rafe, acho que eu não ia simpatizar muito com ele também não... mas provavelmente ia adorar esse amigo que ele se apaixona, ele parece ser aquele tipo de personagem que você não quer dizer adeus, sabe? haha adorei a resenha!
ResponderExcluirUm beijão,
Gabi do likegabs.blogspot.com ♡
Essa é a primeira resenha que leio e gostei muito dos pontos que você citou. Não curto personagens que falam mal de algo e fazem o mesmo depois rsrsr Incoerência total rs
ResponderExcluirTalvez eu leia futuramente, mas não é um livro que me deixa ansiosa para ler.
Beijos*
http://umminutoumlivro.blogspot.com.br/
Nunca tinha ouvido falar desse livro, mas me interessei pela história. Gostei muito da sua resenha! Achei a capa dele lindinha também :)
ResponderExcluirhttp://www.biigthais.com/
Beijoos ;*
Não tinha ouvido falar do livro, mas achei a capa bem bonita, se dependesse só dela, eu compraria. haha.
ResponderExcluircanaleusendoassim.blogspot.com
Oi, Gih! Não conhecia o livro, mas gostei muito da proposta da história. Tenho vários amigos que passaram por situações difíceis por serem gays e acho que me irritaria com o Rafe não valorizar a sorte que tem (não sendo julgado ou maltratado por sua sexualidade). De qualquer modo, ótima resenha :D Beijinhos, Beatriz.
ResponderExcluirwww.odiariodeumaescritorainiciante.blogspot.com.br
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ResponderExcluirhttp://alamsemesta19.blogspot.com .
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