“Quantas vezes você veio atrás de mim? Perdi as contas.
Toda vez era a mesma coisa. A gente discutia, ou então ficávamos tímidos, sem ter o que falar e então eu ia embora.
Assim que eu chegava à esquina, ouvia seus passos atrás de mim.
Não que eu quisesse te deixar para trás. Essa nunca foi minha intenção.
Sempre quis estar ao seu lado. Mas era reconfortante saber que você estava ali, disposto a caminhar um pouco mais rápido ou mesmo correr para me encontrar.
Sempre quis estar ao seu lado. Mas era reconfortante saber que você estava ali, disposto a caminhar um pouco mais rápido ou mesmo correr para me encontrar.
Aaaaah, essa história só me lembrou de um de meus poemas favoritos de Fernando Pessoa, que é um dos autores da minha vida, e faço desses versos meu comentário, essa personagem bem podia ser a costureira de poema.
ResponderExcluir"Bem, vá, que tudo isso seja símbolo...
Mas que símbolo é, não o sol, não a lua, não a terra,
Mas neste poente precoce e azulando-se
O sol entre farrapos finos de nuvens,
Enquanto a lua é já vista, mística, no outro lado,
E o que fica da luz do dia
Doura a cabeça da costureira que pára vagamente à esquina
Onde demorava outrora com o namorado que a deixou?
Símbolos? Não quero símbolos...
Queria — pobre figura de miséria e desamparo! —
Que o namorado voltasse para a costureira."
Nooooossa! Eu não conhecia o poema, mas adorei conhecer. Acho que no final, as nossas histórias de amor são mais comuns do que pensamos :)
ExcluirOlá Gih!
ResponderExcluirPerdoe-me a demora a te visitar de novo. Período de TCC, então sobre menos tempo para algumas coisas.
Adorei o texto. ALias, nunca pare de postar isto no blog. Adoro ler sobre estes amores perdidos/terminados por aqui.
Beijos!