segunda-feira, 28 de março de 2016

O que há de estranho em mim - Gayle Forman

E quando você não dá nada para um livro, mas apenas em duas páginas lidas, já sabe que ele se tornará um dos seus favoritos? 

E aí meu povo, tudo certo por aí? Aqui também =D 

Então gente, confesso que sempre tive um pé atrás com a autora e seus livros Se eu ficar e para onde ela foi, mas então a Arqueiro resolveu lançar este, que aborda um tema bem delicado e eu resolvi me arriscar. Não levei fé que realmente poderia curtir, mas não é que eu estava enganada? Não é que Brit me ganhou nas primeiras páginas? Não é que eu sofri, fiquei angustiada, me revoltei junto e mais ainda com ela? 

Bem, vamos deixar de enrolar e vou dividir com vocês um pouquinho desta experiência.


Título: O que há de estranho em mim 
Autora: Gayle Forman 
Editora: Arqueiro 
Páginas: 224
Sinopse: Ao internar a filha numa clínica, o pai de Brit acredita que está ajudando a menina, mas a verdade é que o lugar só lhe faz mal. Aos 16 anos, ela se vê diante de um duvidoso método de terapia, que inclui xingar as outras jovens e dedurar as infrações alheias para ganhar a liberdade. 
Sem saber em quem confiar e determinada a não cooperar com os conselheiros, Brit se isola. Mas não fica sozinha por muito tempo. Logo outras garotas se unem a ela na resistência àquele modo de vida hostil. V, Bebe, Martha e Cassie se tornam seu oásis em meio ao deserto de opressão.
Juntas, as cinco amigas vão em busca de uma forma de desafiar o sistema, mostrar ao mundo que não têm nada de desajustadas e dar fim ao suplício de viver numa instituição que as enlouquece.



Minha opinião: O que há de estranho em mim é narrado pela Brit, uma adolescente de 16 anos. Brit é uma garota normal. Toca em uma banda, tem algumas tatuagens, odeia a madrasta... 

O problema é que seu pai não acha que ela seja normal. Ele acha que ela está louca. Tudo porque a mãe da garota sumiu após uma crise de esquizofrenia. Então ele resolve interná-la na Red Rock, uma clínica psiquiatrica. 

Mas como era de se esperar, o tratamento neste local não tem nada de ortodoxo. As meninas são maltratadas, mal recebem o que comer, ficam em solitárias, sofrem castigos absurdos, não podem conversar entre si e por aí vai. 

Então porque elas não avisam a seus pais, você me pergunta. Elas avisam. Eles não acreditam. Mas o que esperar de adultos que colocam a culpa de sua infelicidade em seus filhos? O que esperar de adultos que odeiam os seus filhos? O que esperar de adultos que não são confiáveis? 

Não espere nada. Apenas siga o lema: "Nunca confie em uma pessoa com mais de 30 anos" 

Mas em adolescentes você pode confiar. Então estas meninas formam um grupo as escondidas para criar um motim e se libertarem. 


Embora tecnicamente eu já seja adulta, não estou do lado dos mais velhos. Sempre estive e sempre permanecerei do lado mais fraco: ao lado de crianças e adolescentes que estão vulneráveis aos maus tratos de adultos que deveriam protegê-los. 

Então logicamente a história já me ganhou aí. Mostrando adolescentes vulneráveis, que não tinham com quem contar. 

Me identifiquei muito com a Brit. Um dos meus maiores medos quando mais nova e ainda tenho esse medo as vezes é o da internação. Já trabalhei em um hospital que tinha uma clinica psquiatrica e sei como esses pacientes são tratados. São tratados como loucos. Tudo para os médicos é loucura. Eu então, sou a surtada em pessoa. Não que eu não seja. Mas não ofereço risco a sociedade. A Brit também não. E o mesmo vale para todas as outras garotas. Elas eram um pouco desajustadas? Eram! Mas as melhores pessoas são. 

A sociedade quer que a gente acredite que viver a vida, mudar o corpo, escolher o gênero, assumir a sexualidade e afins é sinal de loucura. Quando a verdade é que não viver a vida é loucura. Viver seguindo padrões que nem sabemos como surgiram é que é loucura. Se prender a conceitos que não são seus, é que faz mal. É que é errado. Leia O Alienista e reflita a respeito. 

E os adultos, acham que podem mandar na vida de seus filhos. Mas são os pais deles. Ah, corta essa. Sério mesmo? Qual é o tipo de pai que renega a filha? Que a tranca em uma escola sem pesquisar muito sobre o que se trata? Que não acredita nela? Que acha que tatuagens e brincos e tinta no cabelo são sinal de rebeldia? Monstros! 



Crianças e adolescentes são meio inconsequentes mesmo. Fazem burrada. Fazem o que querem. Mas EU realmente acho que não há nada errado nisto. Desde que não estejam causando algum mal a alguém. Na minha opinião, crianças e adolescentes são vulneráveis, então precisam ser protegidos e orientados, mas não moldados a partir dos nossos interesses. Pode parecer loucura, mas essa garotada é gente também. 

Se você não acredita nisso, talvez a história não mexa com você da mesma forma. Talvez você pense que essas garotas são apenas mimadas. Que são apenas crianças não cumprindo ordens. E eu fico triste com isso. 

Para mim, a história me tocou muito. Eu senti raiva, muita raiva, fiquei com vontade de proteger aquelas garotinhas, fiquei com vontade de estar ali, a frente delas, dando apoio quando elas estavam desistindo. 

E o que me deixa mais triste, é que isso acontece em muitos lugares. Todos os dias tem algum adolescente sendo internado porque está com depressão, porque se assumiu gay, porque brigou com os pais, porque não aceita a madrasta. E isso me tocou muito. A autora ter abordado um tema tão delicado e que precisa ser discutido. Estou cansada de ver pais negligenciando os problemas dos filhos. 

Mas sei que a autora fez sua parte, a editora também e eu estou aqui. E é só um passo. Mas, 

" - É só isso que a gente pode fazer Brit. Um passo de cada vez. Quando a gente menos espera, chegou a algum lugar."

A Brit é uma personagem que dá uma vontade louca de ser amiga e suas companheiras também. Elas são frágeis, como todos nós. Mas são fortes, como poucos de nós. Não são heroínas, não estão tentando salvar o mundo, mas ao menos, estão tentando salvar umas as outras. 

A autora conseguiu criar uma história envolvente, com personagens cativantes e odiosos e uma escrita deliciosa. 

A capa reflete bem o clima da história, embora eu não tenha gostado da forma como o título está na capa. 

Então por fim, só me resta indicar e indicar. Se você for adolescente, leia e perceba que você não está desajustado. É o mundo que não está preparado para sua ousadia. Se você for adulto, pai, mãe, tio, vó, vô, professor, leia e aceite que os adultos não estão sempre certos. Que crianças não são problemas. E que você já foi adolescente e já sonhou em mudar o mundo. 


E eu fico por aqui pessoal. Sei que a resenha ficou mega pessoal e um desabafo mesmo, mas esse é o meu jeito de ser, vou mudar pra quê? E eu realmente acho que livros servem para causar discussão, para gerar debate, pra mudar nossa forma de pensar, para salvar vidas, para salvar o mundo. 

Você concorda com isso? Já leu o livro? Leria? Não saia sem me contar tudinho. 

Um beijão e até amanhã. 

31 comentários:

  1. Oi Gih, tudo bem?
    Eu ainda não li esse livro, apesar de já conhecer a escrita da autora e amar. Suas considerações me deixaram ainda mais curiosa para conferir, especialmente ao saber que esta leitura te surpreendeu tabto. Sem conta, que acho essa capa linda. Eu só tenho marcadores do livro e já acho lindos rs. Adorei sua resenba!
    Beijos, Fer

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  2. olá.... depois da sua resenha, fiquei ainda mais interessada nesse livro, e acho que ele também se tornará um dos meus favoritos, menina! Já li outros da Gayle e fiquei com o pé atrás de se eu ficar, mas gostei de outro que li, o Eu estive aqui....
    sua resenha me instigou muito , vou ler com certeza.
    beijokas

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  3. Olá, Gih;
    Essa obra parece ser bem diferenciada, o que me agrada. Apresentar uma vertente muitas vezes esquecida, como a das pessoas que sofrem com internações, é simplesmente genial. Deve ser uma obra que envolve e te faz ficar desesperado ao mesmo tempo. Afinal, você acaba sentindo junto com os personagens.
    Ótima dica.

    Desbravador de Mundos - Participe do top comentarista de reinauguração. Serão quatro vencedores!

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  4. Todos os livros que eu li da Gayle Forman me deixaram devastadas, mas bem satisfeitas e é essa expectativa que tenho para com esse livro. Que bom que você gostou do livro, porque depois de ler sua resenha, fiquei ainda mais empolgada!!!
    MEU AMOR PELOS LIVROS
    Beijos

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  5. Adorei sua resenha e você me convenceu que vale à pena ler esse livro, parece ser uma leitura dura, mas ao mesmo tempo tocante, enfim acho que realmente livros precisam abordar temas delicados da realidade.

    aguardandoocamaleao.blogspot.com

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  6. Oi Gih, tudo bem?
    Só leio elogios a esse livro!
    Mas acho que me causaria muita raiva ver um pai tão relapso e cruel. :(
    Beijos,

    Priscilla
    Infinitas Vidas

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  7. Não conhecia esse livro, mas me pareceu super interessante. Fiquei com vontade de ler.

    www.biigthais.com

    Beijoos ;*

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  8. Oi!

    Esse é o único livro da autora que eu tenho vontade de ler. Acho a premissa interessante e é preciso ser discutida, pensada e tudo mais. Ele já está na listinha de desejados e de metas, porque também quero me angustiar e sofrer junto HAHAH só preciso de tempo, rs.

    beijo!

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  9. Oi, tudo bem?
    Realizei essa leitura recentemente! Adorei a temática abordada pela autora, achei bem relevante e nos mostra uma realidade que está presente na vida de muitas adolescente infelizmente.
    Me revoltei também pelas meninas por terem sidas largadas nesse lugar odioso apenas por não seguirem os padrões da sociedade.
    É uma pena que lugares assim realmente existam e que muitas jovens tenham que passar por isso!
    Assim como em Eu Estive Aqui a Gayle Forman, tocou em um ponto real, sensível e que merece ser debatido.

    Beijos :*
    http://www.livrosesonhos.com/

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  10. Oiee ^^
    Acho que eu me sentiria um pouco angustiada com esse livro, pelo fato de a personagem não aparentar normal para o pai e ser internada. A premissa me lembra um pouco o livro e filme "Garota, interrompida". Parece ser muito interessante, e eu adoro os livros da Gayle, então é uma história que eu quero muuito conhecer, mas não agora...hehe' acho que o tema é um pouco pesado, e não me sinto "preparada" para lê-lo agora. Fico feliz que você tenha gostado desse livro :)
    MilkMilks
    http://shakedepalavras.blogspot.com.br

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  11. Olá Gih,
    Já li outros três livros da autora (Se eu ficar, Para onde ela foi e Eu Estive Aqui) os dois primeiros não me agradaram em nada e o último me encantou.
    Pela sua opinião, sei que vou gostar desse livro. Como você disse, não se pode confiar em adultos, para eles tudo está certo e certo e certo. Gostei de você ter se expressado pelo lado pessoal, isso fez a história ficar mais próxima de ti. É um livro que, com toda a certeza, eu leria.
    Mil beijos,
    Um Oceano de Histórias

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  12. Oie. Adorei a sua resenha e concordo que as vezes esses adolescentes só merecem carinho, ser compreendidos ao invés de serem jogados em uma ala psiquiátrica. Se eles não tinham sérios problemas mentais, talvez possam desenvolver depois disso, por exemplo a brit, nessas solitarias, sem comer, parece que o próprio sistema do lugar é feito para enlouquecer. Fiquei empolgada ao ver sua resenha, pois só estava vendo opiniões medianas sobre o livro, e assim como você eu nunca li nada da autora e sempre tinha um pé atrás. Parabéns pela resenha, espero poder ler logo.

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  13. Gostei muito de Se eu ficar e Para onde ela foi, então é natural minha curiosidade pra ler esse livro da Gayle. Depois da sua resenha fiquei com mais vontade ainda. Eu sabia que abordava problemas psicológicos, mas não sabia que era tão intenso assim! Deve ser uma agonia, odeio quando acontece isso de os adultos não acreditarem em crianças ou adolescentes e me sinto como você. Ótima resenha!

    Virando Amor

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  14. OIii!

    Acho muito bom quando a resenha traz experiencias pessoais. Não li esse livro e da autora apenas o Eu estive aqui. As obras dela, lançadas pela arqueiro são ótimas!
    Achei muito interessante a carga emocional que a obra tras e tenho certeza que é uma leitura que te faz refletir atitudes. Eu mesma, ao ler sua resenha passei a refletir melhor sobre algumas atitudes minhas.
    Parabéns pela resenha e pela reflexão.

    Beijinhos

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  15. Oi
    Já vi muitas resenhas sobre esse livro, mas a sua foi especial. Adoro quando as resenhas acabam sendo pessoais, pois transparecem muito de quem leu e nos proporciona uma visão diferente.
    Esse livro está em minha lista de desejados há tempos, pois gosto de obras intensas e reflexivas.
    Espero gostar e me envolver.
    Adorei a resenha.
    Beijinhos
    Rizia - Livroterapias

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  16. Oi *--*

    Não conhecia seu cantinho ainda e adorei viu. Gostei bastante a forma como você fez sua resenha, foi bem sincera e pessoal, está muito difícil ver isso atualmente. Tenho esse livro na estante e apesar já ter visto tantas resenhas positiva nunca tive vontade de ler, creio não estar preparada para uma leitura mais densa no momento.

    Bjos
    rillismo.blogspot.com.br

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  17. Este livro foi o primeiro que a autora escreveu e mesmo assim eu amei demais ele. Ela sempre escolhe bons temas e concordo com você que dá vontade de ser amiga dela e das companheiras todas. É um lugar muito louco e que faz muitas coisas ruins e o bom de tudo é que mesmo assim tem pessoas que continuam com o coração bom.

    Beijos,

    Greice Negrini

    Blogando Livros
    www.amigasemulheres.com

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  18. Estou doida para ler esse livro desde a primeira resenha que li dele, embora o tema pareça um pouco pesado. Sinto-me muito comovida com a situação da personagem, completamente negligenciada pela família. Você faz uma ótima reflexão em sua resenha sobre os padrões impostos pela sociedade e o mal que isso faz a quem os aceita sem questionar. A capa desse livro dá uma sensação de desolação, mas é muito bonita.

    Tatiana

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  19. Olá, sabe que eu tenho vontade de ler esse livro desde que vi sobre o lançamento dele? acho que ele tem uma trama que parece ser muito cativante e fala de um assunto muito sério, só por esse fato já acho que merece ser lido por todos. Sem contar que é escrito pela linda da Gayle!

    Beijos

    http://www.oteoremadaleitura.com/

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  20. Olá Gih!
    Nunca li nada da autora, mas a premissa da obra me atraiu. E você falou tanto das personagens que também fquei com vontade de ler, quero conhecer a Brit e as amigas dela.
    E apesar da minha idade, a anciã agora, tem algumas coisas parecidas que acontecem e já me aconteceram. As vezes, tento argumentar com meus pais sobre algum assunto e ele usam a pior resposta, tipo: Não vai porque eu não quero. Gih, eu ir a casa do meu namorado, que namorado há quase 7 anos, é um tormento. Sempre me estresso. E olha que nem vou sempre.
    E nunca fui uma pessoa problemática. Ainda acho que eles tem que agradecer, nem dei trabalho a eles na adolescência. E o eu tenho de problema, uma puta duma insegurança, é justamente culpa deles. Me protegeram demais. Então é complicado demais para eu começar a galgar meu próprio caminho sozinha.
    Deve haver proteção e entendimento, mas sem ser proteção demais ou largado demais. Eu penso assim!
    Desculpa o pequeno desabafo aqui no comentário!
    Beijos!

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    1. Oi Ane. Imagina, não precisa se desculpar. Acho que a gente precisa falar mesmo. Ou escrever, como no caso.
      Pais são complicados. Eu que o diga. Por isso não vou ter filhos. Nunca trarei crianças a este mundo para sofrer com meus problemas.
      E seus pais precisam entender que você cresceu.
      Beijos

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  21. This is awesome article and photos, and I fall in love now. Thanks for sharing all together. Regards from Visit Cambodia Tour Travel and tout Specialist.

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  22. Olá!

    Estou doida pra ler este livro, alias estou doida pra ler qualquer coisa da Gayle Forman, pois quero muito conhecer livros da autora. Achei essa estoria interessante, pois apesar de acreditarem que não, estes maltratos acontecem constantement3 todos os dias e nós achamos que já acabou essa era. E não só em clinicas psiquiátricas, mas em asilos também e outros lugares... Acho que é uma leitura que vale a pena e serve de reflexão para muitas pessoas.

    Beijinhos!
    Cantinho Cult

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  23. Parabéns pela resenha. Gostei do modo como expressou sua opinião e deu destaque às qualidades do livro. Eu já tinha decidido lê-lo pelo seu tema, sabe? Acho muito legal que a autora tenha abordado uma realidade infeliz que se repete em diferentes lugares no mundo, inclusive no nosso país. O uso de hospitais psiquiátricos como forma de "trancafiar" quem não precisaria estar ali. A associação de doenças mentais com "problemas que precisam ser tirados de circulação na sociedade". A reforma psiquiátrica que já tivemos, infelizmente, ainda enfrenta obstáculos. Há quem considere o hospício um lugar onde colocar as pessoas problemáticas. A pergunta que fica é a que você fez na sua resenha... Mas causar problemas não é algo normal? Quero dizer, cometer erros é algo que todos nós podemos fazer – especialmente na adolescência.

    Beijos!
    http://www.myqueenside.blogspot.com

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  24. Olá.
    Eu já tinha ouvido falar sobre o livro, mas a trama não me interessou. Fico feliz que a trama te tocou e que você sentiu um misto de emoções. Depois que eu li Se eu Ficar, eu fiquei traumatizada com essa história e não gostei nada nada dessa trama rsss Mas espero da oportunidade para outros livros da autora. Quem sabe?
    Gostei bastante da sua resenha.
    Beijos!
    www.anebee.com.br

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  25. Oi, Gih, tudo bem??

    Gih, assim como você, sempre tive um pé atrás com a autora. Não gostei de Se Eu Ficar e depois disso não quis ler mais nada dela. Acho que ela força muito a barra pra fazer a gente se emocionar, sabe?
    Aí eu nem me interessei pelo livro. Li uma outra resenha há talvez duas semanas, não me recordo ao certo, e ele não me despertou taaanto interesse... mas não é que essa sua resenha toda esmiuçadinha conseguiu fazer isso?
    Acho que foi o tom pessoal mesmo que fez isso...
    Se só de ler a resenha já me senti angustiada pela Brit imagina ao ler o livro?
    Acho que vou dar uma nova chance pra Gayle!!!


    Beijo
    - Tami
    http://www.meuepilogo.com

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  26. Olá, eu ainda não li o livro, mas quero muito ler justamente pela temática dele, é um assunto que me interessa bastante. A relação entre pais e filhos, o choque de gerações, algumas vezes pode ser difícil, e creio que livros como esse podem ajudar a abrir a mente de ambas as partes.

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  27. Olá!! :)

    Realmente, o conflito de gerações já dura desde a Antiguidade e no século XXI ainda nao foi ultrapassado... Bem, os adultos por vezes pensam que sabem tudo e pronto. Eles estao corretos e os adolescentes errados! Mas isso nem sempre acontece (apenas as vezes rsrs)...

    Pareceu-me um livro interessantes... Aborda temas fortes, gostei da trama!! :)

    Acreditas que nunca li nenhum livro da autora??!? :) Ah! Odiei a capa, principalmente pelo enquadramento do titulo na capa (como tu!) :)

    Boas leituras!! ;)
    no-conforto-dos-livros.webnode.com

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  28. Pelo o que eu estou percebendo em resenhas, esse livro é o de tema mais interessante da Gayle Forman, só li dois dela e gostei da escrita, mas nem tanto do conteúdo. Gostei dessa do motim dos desajustados, que só estão buscando seu lugar no mundo, mas os adultos não os entendem!

    http://deiumjeito.blogspot.com.br/

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  29. Oie Gih, tudo bem?

    Eu ainda não tive a oportunidade de ler nada da Gayle, mas só vejo elogios quando a escrita dela e por abordar vários temas complicados. Eu fiquei com muita vontade de ler essa obra, por ter esse tema psiquiátrico, ainda mais quando se trata de sentimentos de adolescentes, é tão complicado. Espero ler em breve.

    Bjs

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  30. Pois é, concordo completamente com tudo o que você disse. Tem gente que não entende, mas crianças e adolescentes não podem ser moldados de acordo com nossos interesses MESMO. Educados, sim, orientados, com certeza, mas têm suas personalidades e seus desejos e desde que não prejudiquem ninguém, acho que devem poder viver suas vidas como escolherem. Vejo umas pessoas querendo ter filhos e dizendo: "mas meu filho nunca vai ser assim, eu que vou criar, vai ser como eu quiser" e tenho vontade de dar uma sacudida e uns tapas, mas enfim, não dá pra salvar o mundo. Mas li esse livro e também me envolvi demais, a Brit me conquistou logo de cara, morri de raiva e torci demais por ela e pelas amigas. Enfim, amei.

    Beijo!

    Ju
    Entre Palcos e Livros

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