domingo, 31 de julho de 2016

Quotes

E aí povo, tudo bem com vocês? 

Eu queria trazer a resenha do livro Enfeitiçadas hoje, mas não consegui resenhar, pois estou trabalhando em um projeto... Em breve novidades!!!! 

Mas como eu não consigo ficar longe do PE e nem de vocês e vocês também não conseguem ficar longe que eu sei resolvi postar uma postagem que estava em rascunho desde muitooooo tempo. 

São quotes incríveis de livros que eu li, mas acabei não falando muito aqui no blog. 

Vamos conferir? 


Operação Perfeito 
Não gostei tanto assim do livro e falei sobre AQUI, mas ele tem quotes incríveis. 

" Às vezes é mais fácil, pensa ele, viver os erros que cometemos do que reunir a energia e a imaginação necessárias para consertá-los. " 

" Seu pai dissera isso sem rodeios. Byron estava acima do peso, era preguiçoso. Então a mãe dizia que era apenas gordura de criança, havia uma diferença. Conversavam como se Byron não estivesse presente, o que era estranho quando o assunto era o fato de que ele existia em excesso. " 

" ... mas são essas coisas, ele percebe, essas pequenas coisas, que compõe as grandes. Além disso, as coisas grandes na vida não se apresentam como tais. Acontecem em momentos normais, comuns - uma ligação, uma carta -, acontecem quando não estamos olhando, sem pistas, sem aviso, e é por isso que nos impressionam. " 


" ... e Andrea mencionou, falando nisso, que teve a sorte de comprar um sofá maravilhoso de couro marrom, da cor da pele de um preto. 

[...]
- Venha, Byron. Pagamos na saída. E a propósito... - Novamente saiu do caminho que deveria seguir e se virou para Andrea. - Seu sofá. Ele não é marrom da cor da pele de preto. 
- Minha querida, é maneira de falar. Não é ofensivo. 
- É, sim. É muito ofensivo. Você deveria tomar mais cuidado. " 



O Verdugo de Deus 
Depois de ter lido A MEDALHA do mesmo autor, esse acabou não me conquistando tanto. 


"Não interessa se é dor alheia, o público quer notícias. Nós não as fazemos, apenas as transmitimos. " 


E por hoje é isso povo. Vou me despedindo, pois ainda tenho um projeto para colocar em prática :3 

Mas me contem, o que acharam dos quotes? Eles são ótimos, não são? Quais foram seus preferidos? Me contem tudo! 

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Um beijão e até a próxima! 

sábado, 30 de julho de 2016

O que chegou lá em casa #Julho-2016

E aí meu povo lindo, tudo bem com vocês? Hoje estou aqui para falar sobre o que recebi neste mês que está quase encerrando. Vamos conferir? 


Recebi da AMAZON esse "bonequinho" montável. 


Não me aguentei e comprei a versão ilustrada de Harry Potter e a pedra filosofal. Ela não é bem o que eu esperava, mas... é muito bonita. 


Recebi os marcadores do novo livro da Thati Machado. O livro já está disponível na AMAZON



Recebi Os Bons Segredos em uma ação da editora seguinte. Já tem resenha aqui


Garota Replay adquiri através de uma troca pelo skoob 


Esse kit lindo recebi da editora arqueiro. Três coisas sobre você já tem resenha aqui e eu detestei. Enfeitiçadas eu estou terminando de ler e amando, acho que amanhã já sai a resenha. 


Os marcadores do meu livro chegaram. Fiz novamente pela gráfica 360 Imprimir. Ela possui um ótimo preço e qualidade. Indico. 


Esse kit lindo ganhei da autora. Estou louca para ler esse livro, pretendo fazer isso em breve. 


Esse kit lindo recebi da Editora Arqueiro. É o primeiro livro LGBT da editora e eu estou bem ansiosa para ler. 


Sei que muita gente detesta o Paulo, mas eu gosto bastante. Então resolvi aumentar minha lista de livros lidos dele e solicitei esse em parceria com a Sextante. 


Esses dois recebi como prêmio do blog Desbravador de Mundos


E então por hoje é isso pessoal. Chegou bastante coisa nova e estou bem animada com esses livros todos. 

E você, já leu algum desses? Me conte! 

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Um beijão e até a próxima!

sexta-feira, 29 de julho de 2016

As gêmeas do gelo - S.K. Tremayne

E aí povo, tudo bem com vocês? 

Hoje estou aqui para uma resenha deste livro que tem dado o que falar. Vamos conferir??? 

Título: As gêmeas do gelo 
Autor: S.K. Tremayne
Páginas: 362
Compre na AMAZON
Sinopse: Um thriller psicológico aterrorizante perfeito para os fãs de A Garota no Trem
Um ano depois de Lydia, uma de suas filhas gêmeas idênticas, morrer em um acidente, Angus e Sarah Moorcroft se mudam para a pequena ilha escocesa que Angus herdou da avó, na esperança de conseguirem juntar os pedaços de suas vidas destroçadas. Mas quando sua filha sobrevivente, Kirstie, afirma que eles estão confundindo a sua identidade — que ela é, na verdade, Lydia — o mundo deles desaba mais uma vez. Quando uma violenta tempestade deixa Sarah e Kirstie (ou será Lydia?) confinadas naquela ilha, a mãe é torturada pelo passado — o que realmente aconteceu naquele dia fatídico, em que uma de suas filhas morreu?


Minha Opinião: Este livro chamou minha atenção desde que ele foi lançado. Mas foi só quando vi a resenha do Marcos que resolvi adquirir e só quando li a resenha da Sil que abandonei minha vida e resolvi ler este livro. Quem é que disse que blogueiro não é influente?

As gêmeas do gelo é narrado em primeira pessoa pela mãe das gêmeas e nos traz também a perspectiva do pai em terceira pessoa. Algo que é bacana, pois podemos acompanhar os dois nesta situação. Mas também é angustiante, pois quando finalmente um deles descobre algo, o capítulo seguinte traz a perspectiva do outro. Não digo que esse seja um ponto negativo. Acho até que é o oposto. Graças a isso, li o livro em dois dias. 

Neste livro, nós conhecemos a família Moorcroft. Eles eram a família "perfeita". um pai, uma mãe e duas filhas gêmeas. Tudo estava "bem" até o dia em que um acidente ocorre e uma das gêmeas morre. Não é preciso dizer que a família está desabando com isso não é mesmo? 

Mas 14 meses depois, eles tem a oportunidade de reconstruir tudo, assim que mudam-se para uma ilha. 

O problema é que a filha está agindo de uma forma diferente. Agora ela cismou que ela é a outra. A filha que morreu. Que os pais confundiram tudo. Que ela é a Lydia e não a Kirstie. E ela realmente começa a agir como Lydia. Até mesmo o cachorro passa a agir de forma diferente. 

E agora, o que é que está acontecendo? Qual é a verdade? A menina está surtando ou a irmã voltou? 

Leia e descubra! 

As gêmeas do gelo é um livro bastante angustiante. Nós sabemos que o pai e a mãe escondem muitos segredos. Segredos envolvendo o acidente, a morte das crianças e outras coisas mais. E bate um desespero vendo aquela família se desmoronar e eles sem revelar as coisas. A verdade pode acabar com tudo. Mas os segredos vão nos matando aos poucos. 

Os momentos mais angustiantes são os momentos em que a mãe, Sarah, narra a história. Ela tem medo do marido, está confusa, não sabe mais quem é quem. Também são esses os momentos em que a leitura flui mais rápido. 

Confesso que tive muita raiva dos três personagens principais. Raiva dos pais que não tomavam uma atitude e raiva da filha também. Imagino que seja bastante torturante perder um irmão, ainda mais gêmeo, mas ô menina irritante. Minha sobrinha tem 7 anos e se ela começa a fazer essas birras todas... vixe!!!! Sem falar que a menina é assustadora. Deuses me livrem hahaha. Ta aí outro motivo para eu não ser mãe. Crianças dão medo. 

Apesar de ter curtido muito o livro, algo no final me incomodou. Mas não estou conseguindo identificar exatamente o que foi. Acho que eu achei corrido, simples, diferente do que eu esperava... Realmente não sei. 

Mesmo assim, curti muito a leitura e com certeza é um livro que eu indicarei para muitas pessoas :) 

Alguém aqui já leu? O que acharam? Me contem! 

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Um beijão e até a próxima! 

quinta-feira, 28 de julho de 2016

Vin Diesel

Ele é lindo, talentoso, rico e diz a lenda* que é filantropo e nerd.

Ele é Mark Sinclair Vincent ou devo dizer Vin Diesel?



E aí povo, tudo bem com vocês? 

Hoje resolvi fazer uma postagem beeeem diferente. Hoje vamos falar de um ator, vamos lá? 

Como Vin surgiu na minha vida 
Vocês acreditam em amor a primeira vista? Eu acredito! 
A primeira vez que o vi foi no filme Triplo X. Desde então, comecei uma maratona de vida para conhecer um pouco mais do trabalho dele. 
                                                                                                                                 

Carreira
Você provavelmente deve conhecer o ator pelo seu personagem lindo, tesão, divo, amor da minha vida, meu tudo Dominic Toretto na franquia Velozes e Furiosos. 


                                                         

Mas Vin é muito mais do que um rostinho bonito e músculos. Ele já emprestou sua voz para alguns personagens, já foi soldado, já foi herói (ou quase isso), caçador de bruxas e até babá. 


A lenda*
Diz a lenda que Vin se mudou para Los Angeles quando já estava com quase 30 anos para tentar a vida nas telonas. Mas ele era sempre reprovado nos testes. Depois de um ano sem conseguir nada, resolveu voltar para a casa da mãe. Porém, quando chegou lá, a mãe lhe deu um livro que mostrou a ele que Vin não precisava passar em teste algum. Se ele acreditava no próprio potencial, então tudo estava feito. 
Juntou os trocados e gravou o curta Multi-facial, que é baseado em suas experiências. No longa, Vin interpreta um personagem que finge ser outro ator a cada teste, mas que sempre se dá mal. 

                                
                                         

O curta chamou a atenção de algumas pessoas importantes e então o ator conseguiu dinheiro para fazer o longa "Strays". Com isso, Diesel foi convidado pelo Steven Spielberg para atuar em "O resgate do soldado Ryan". E então finalmente a carreira se encaminhou. 

Vin é um bom exemplo para todos aqueles que pensam em desistir dos seus sonhos porque as coisas parecem difíceis. Fico imaginando quantos produtores e diretores não devem chorar por não ter dado uma chance a ele. 
Ainda que você ache Vin um ator ruim, não pode negar que ele arrasta multidões para os cinemas. Por isso, mesmo que tudo pareça perdido, não desista. 

Novo filme
Em breve poderemos ver a atuação do ator em "Triplo X Reativado" e eu nem preciso dizer que estou muito ansiosa para ver esse filme nas telonas. 

                     

Já estou economizando para ver esse lindo em 3D pulando em cima de mim =D 


Quem é Vin Diesel?
Batizado como Mark Sinclair Vincent, o ator abandonou o nome e adotou Vin Diesel. O ídolo é conhecido por seus papéis onde interpreta homens cheios de marra, mas na vida real é frequentemente fotografado sorrindo e que sorriso lindo. Vin é bastante animado, vive gravando vídeos para os fãs, canta e dança. Não tão bem quanto interpreta, mas não se preocupe, nós te amamos do mesmo jeito. 
O ator é bastante discreto com sua vida familiar, mas sabemos que ele é casado e é pai. 
Sentimental, está sempre nos emocionando com suas aparições e declarações. 

                         
Algumas fotos







Sempre vou achar esse cara o cara mais lindo do mundo. 



E por hoje é isso meu povo. Dedico essa postagem à Cla, à Va e à Sabrina. Obrigada por enlouquecerem sempre comigo. 

E obrigada Vin. Obrigada por deixar a minha vida um pouco mais agitada.

Mais algum fã de Vin por aí? Me contem! 

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Um beijão e até a próxima! 

                       

* Pessoal, coloquei como "lenda" pois não gosto de afirmar nada que eu não possa comprovar. Pesquisei bastante sobre o ator e todas as informações apontam para essa história. Mas eu não estava lá, não sou amiga íntima do Vin infelizmente :( , bem que eu gostaria para afirmar alguma coisa, mas essa é a história que todos contam. 

quarta-feira, 27 de julho de 2016

Madame Bovary - Gustave Flaubert

E aí povo, tudo bem com vocês? Vamos de resenha hoje? 

Título: Madame Bovary
Autor: Gustave Flaubert
Páginas: 334
Compre na AMAZON
Sinopse: Emma é uma mulher sonhadora, uma pequeno-bur­guesa criada no campo que aprendeu a ver a vida através da literatura senti­men­tal. Bonita e requintada para os padrões provincianos, casa-se com Charles Bovary, um médico interiorano tão apaixonado pela esposa quanto entediante. Nem mesmo o nascimento de uma filha dá alegria ao indissolúvel casamento no qual a protagonista sente-se presa. Como Dom Quixote, que leu romances de cavalaria demais e pôs-se a guerrear com moinhos, ela tenta dar vida e paixão à sua existência, escolha que levará a uma sucessão de erros e a uma descida ao inferno.

Minha opinião: Estava bastante ansiosa para ler esse livro então quando sua leitura foi proposta pelo clube de leitura aqui da minha cidade, eu me atirei. E bati a cabeça.

Primeiramente, preciso dizer que eu realmente gosto de clássicos, apesar de não ter lido ainda todos que gostaria. Mas não acho que todo o clássico seja essa maravilha toda... 

Longe de mim querer contestar o valor histórico do livro, a importância para sua época e até mesmo para a literatura... 

Se você pesquisar vai encontrar diversos críticos literários, pessoas que estudam literatura e leitores falando maravilhas sobre esse livro. 

Então vou te mostrar um outro lado... 

O que eu quero mesmo é contar minha experiência, então explicações dadas, vamos lá? 

Madame Bovary conta a história de Emma uma moça muito bonita e que casa muito jovem. Diferentemente de outras obras, neste Emma não é obrigada a casar. Na verdade ela está bem feliz em ter chamado a atenção do médico Charles. 

Acontece que logo, logo, Emma percebe que fez uma grande bobagem. Ela nunca amou o marido e já tem certeza de que nunca irá amá-lo. Para ela, Charles é um paspalho, um imbecil e o que a impede de ser feliz. 

Não precisamos ser gênios para descobrir o que vem a seguir. 

Emma é muito bonita e rapidamente ela chama a atenção de outros homens. Alguns bem espertalhões. E resolve viver a vida que sempre desejou, repleta de paixão, tesão e (acredita ela) amor. 

Mas como tudo que vai, um dia volta, logo Emma se torna a paspalha de seus amantes. Se torna o impedimento da felicidade de outros. E aí... e aí... é amiga, será que a traição compensa? 

Antes de começar a leitura, imaginava Bovary como uma grande mulher. Forte, destemida, poderosa. Infelizmente ela não é nada disso. Se você acha que as protagonistas de livros atuais são chatas, é porque você não conheceu essa irritante madame. 

Charles é um pobre homem coitado, senti pena dele em muitos momentos. Ele ama muito a mulher e faz todas as suas vontades. Mas ela só sabe dizer "cala-te!", "cala-te!" Pobre Charles, foi fiel ao seu amor até o final. 

Acho que nunca em toda a minha vida torci tanto para que alguém se desse mal. Cada vez que Emma se dava mal, eu fazia a dança da alegria. Talvez não tanto pela traição em si, mas sim por ela ser insuportável. A mulher não trata ninguém bem. Ninguém! Nem mesmo a filha.

Particularmente, também não achei a narrativa tudo isso não. O livro não é muito grande e a linguagem não é difícil, mas ele é arrastado demais. A todo momento somos levados a conhecer personagens que não fazem a mínima diferença na história. 

Sei que minha opinião é diferente de todas que eu vi por aí. Você dificilmente encontrará alguém falando mal deste livro. Não sei se porque realmente todo mundo ama, ou se quase todo mundo acha errado falar mal de um clássico... Mas eu não acho errado dar minha opinião, então aqui está. 

Acho sim que ele foi (é) importante e acho que você deveria ler. Mas pelo menos depois desta postagem, se você ler e quiser arrancar a cabeça da Emma, vai saber que não está sozinho. 

E é isso povo. Alguém aqui já leu? Concordam comigo? Me contem! 

E se você curtiu, compartilhe com os amigos! 

Um beijão e até a próxima! 

OBS: Ainda não vi o(s) filme(s), mas vi um trailer e pelo que vi no mesmo, ele está bem diferente. E acho que por ele, Emma pode até ser uma personagem memorável. 

terça-feira, 26 de julho de 2016

Só quem lê blog é blogueiro? #Debate

E aí povo fiel, tudo bem com vocês? 

Aqui está tudo bem :) 

Mas vamos parar de enrolar que hoje o assunto é sério. 

Dia desses, passeando pelos grupos de autores do facebook (não pelo NOSSO GRUPO, porque nosso grupo é só amor e conhecimento) encontrei a seguinte afirmação: 

"Não vale a pena divulgar em blogs literários. Só quem lê esses blogs são outros bogueiros." 

Por motivos óbvios, não irei falar quem escreveu, mas... 

Ô criatura dos céus, pára que tá feio! 

Eu respeito quando alguém dá uma opinião. Mas esse enunciado não é opinião. Não a segunda parte pelo menos. 

A primeira tudo bem, pode ser opinião. O autor tem todo o direito de dizer que acha que não vale a pena divulgar em blogs. É a opinião dele e nós aceitamos. Na minha opinião, não vale a pena pagar R$ 150,00 por tv por assinatura se a gente tem a internet e a netflix que custam muito menos. Mas isso é opinião. 

Mas daí a criatura dizer que "Só quem lê esses blogs são outros blogueiros" a gente não aceita. Afinal isso não é opinião. Ele está afirmando algo. E afirmando com base em quê? Porque uma coisa seria a pessoa dizer "eu acho que só quem lê, são blogueiros" aí tudo bem. Um achismo. Uma opinião. Mas quando você afirma coisas, você precisa ter uma base. 

E eu fiquei pensando nisso e pensando. 

E me ocorreu que a pessoa disse isso, provavelmente, levando em conta os comentários que viu em uma postagem. Sim, isso é um fato. A maior parte das pessoas que comentam são outros blogueiros. Mas os comentários não representam quase nada (em números) das visitas que um blog recebe. 

Tempos atrás fiz uma pesquisa aqui com alguns blogueiros e perguntei quantas pessoas em média acessavam o blog por dia. Os números eram bastante altos, bem acima dos números de comentários que a gente vê. 

Isso acontece porque nem todo mundo que lê gosta de comentar, nem todo mundo sabe comentar e por aí vai. 

Daí julgar um blog pelo número de comentários.... amigo, tem outras coisas por trás disso tudo. 


Isso é uma coisa que a gente, blogueiro, tem desvantagens contra os youtubbers. O número de visualizações deles aparece em vídeos. Os nossos não aparecem nas postagens. Mas amigo, pode ficar tranquilo, seu livro não foi visto apenas pelas 6 pessoas que comentaram. 

Recentemente fui à biblioteca da minha cidade e fiquei pasmada quando o atendente disse que adorava meu blog. Ele é blogueiro? Não! Ele, pelo menos uma vez, comentou em meu blog? Não! Pois é! Nós não conhecemos todos os nossos leitores. 

Indo mais longe ainda, vale lembrar que mesmo que um blog só fosse visto por outros blogueiros, qual seria o problema disso? Amigão, blogueiros tendem a ser grandes compradores de livros. A gente ama comprar. AMA!!!!! 

Como eu gosto de debater, vou escrever mais um pouco. 

Para quem não sabe, faço Marketing e recentemente nós estávamos estudando sobre o poder de influência. Vocês sabem quem são as pessoas mais influentes? Quem respondeu artistas ou afins errou feio. As pessoas mais influentes são aquelas em quem confiamos. Isso mesmo! Mesmo que um artista atinja um número enorme de pessoas, poucas dessas irão realmente adquirir algo que foi indicado por ele. Mas agora quando sua mãe diz que determinado sabão em pó é bom, você acredita não é mesmo? E compra não é? É a mesma coisa nesse universo. Ainda que um blog seja menor do que determinado canal do youtube ou outro blog mesmo, pode ser que você tenha maiores resultados em um blog pequeno, se os leitores deste veículo acreditarem no blogueiro. Daí o motivo da gente presar tanto pela sinceridade com nossos leitores. Por exemplo, eu vejo bastante o Porta dos Fundos. Se eles indicarem um livro, eu provavelmente não comprarei. Mas se os blogueiros que acompanho falarem sobre determinado livro, já passarei a olhar de outro jeito. Não estou dizendo que você não deva apostar em grandes canais, blogs ou similares. Estou dizendo que mesmo os pequenos são importantes. 

E o que podemos concluir com isso? Super vale a pena divulgar em blogs. 

E então eu acho que é isso galera. Fica aí minha opinião, os FATOS que eu conheço, estudo e pesquiso... 

Você autor tem todo o direito de mesmo assim achar que não vale a pena. Opinião é sua e você faz com ela o que achar melhor. O que é errado é afirmar algo falso. 

Meus leitores são LEITORES. Alguns poucos, são blogueiros também. 


E vocês meus amigos blogueiros, o que pensam sobre o assunto? 

E se você não é blogueiro, deixa aí o seu oizinho pra eu te conhecer. 

Se você curtiu, compartilhe com os amigos. 

Um beijão e até a próxima! 


Caso alguém ainda não tenha entendido o que acontece na prática ;) 
O balão representa o número de comentários e o gráfico o número de visualizações. 
Mas vale lembrar que um blog é muito mais do que números. 

segunda-feira, 25 de julho de 2016

Pergunte aos autores #3

E aí povo, tudo bem com vocês? Hoje estou aqui para mais um post desta coluna que já é um sucesso. 



Para quem ainda não conhece essa coluna: Eu criei um grupo no facebook Profissão Escritor (se você ainda não faz parte, corre lá) para leitores, blogueiros e escritores. Neste grupo, os integrantes podem interagir, divulgar, fazer amigos, parcerias, entre outras coisas. 

E uma das ações que eu resolvi fazer, foi essa coluna. Alguém faz uma pergunta e vários autores respondem. Isso é muito bacana, pois permite que o leitor conheça várias possibilidades para uma mesma questão.

E a pergunta de hoje é: Como você reage a uma crítica negativa?
A pergunta foi feita pela autora e blogueira Anelise Vaz. Vamos conferir as respostas? 


"Acho que toda crítica, seja ela positiva ou negativa ajuda o autor. Acredito que é através delas que a gente aprende cada vez mais. Quando a crítica é negativa, eu analiso com cuidado. O que eu fiz de errado? Fiz mesmo errado ou é só a opinião da pessoa? É importante saber separar essas duas coisas. Se fiz errado, tento melhorar da próxima vez. Se é só uma opinião, analiso se vale a pena mudar ou não. Afinal, jamais agradaremos a todos. E cada um tem sua opinião. Que bom! Mas sempre agradeço ao leitor-blogueiro-vlogueiro que fez a crítica. Mesmo que ele não tenha curtido a experiência, ele me deu a chance, foi conhecer meu trabalho. Acho que o fato de eu ser blogueira também ajuda a lidar com isso. Estando dos dois lados, sei como funciona para todos os envolvidos." Gislaine Oliveira, autora dos livros e contos: Justa Causa, Os Sonhos de Rita, Se eu fosse a Cinderela, Excesso de Amor, Ju Gu.


"Sinceramente, gosto de todos os tipos de crítica. É claro que a negativa muitas vezes nos deixa para baixo e nos desanima, mas eu tento absorver algo construtivo e bom dessa, pois, por mais clichê que isso pareça, será uma forma de eu crescer como escritora. É como o querido John Green escreveu: "A dor precisa ser sentida", e eu estou disposta a sentir a dor de um comentário negativo, porque sei que assim serei capaz de analisar a minha própria obra e também melhorar. Penso que é como quando pintamos um quadro: O pintor passa tanto tempo próximo da tela que já não consegue mais observar as qualidades e os defeitos, dessa forma, precisa se afastar e ver de longe, ao lado de alguém. Ou seja, receber uma crítica é a maneira que alguém observa a minha pintura; não preciso concordar com o que a pessoa opinou, mas sempre é bom saber as diversas opiniões. Enfim, acredito que reajo como uma autora que ainda quer se desenvolver mais, logo, qualquer crítica é bem vinda." Sarah LS Karafiol, autora do livro Cadent.



"Acho toda forma de critica bem-vinda, até mesmo as negativas, mas que elas tenham fundamento, algumas pessoas falam só por que acha que tem o direito de criticar e ferir, quando eu critico algo seja lá o que for, eu dou a justificativa e não saio por ai distribuindo ofensas, eu já vi algumas amigas receber criticas que considero ofensivo até mesmo a profissional. Quando critica vem com a intenção de ajudar é melhor forma, dói mas passa e nos faz melhor." Andreia Nascimento, autora de Para Ella, com amor; 10 certeza que te amo e Duologia Meia-noite.


"Eu sou muito dramático, rs então sempre que vejo pela primeira vez uma crítica negativa eu fico me sentindo o pior escritor do mundo...rs Mas depois que o "susto" inicial passou eu paro para absorver os motivos de tais críticas e levo super de boa, e tento tirar o máximo de valor daquilo. Afinal a pessoa dedicou o tempo dela para ler o meu livro e tem todo direito do mundo de gostar ou não, todos temos direito a nossa opinião. Grandes e consagrados escritores também recebem críticas ruins, e de maneira muito mais intensa, nós temos apenas que aceitar que é impossível agradar a todos e sempre procurarmos evoluir. xD" Rodrigo Kilzer, autor de Orion - O Filho das Trevas, e Orion versus a Ordem dos Cavaleiros Prateados( publicação pendente)


"Qualquer crítica é sempre bem-vinda, tanto a positivo quanto a negativa. No caso da negativa, acho que deve ser feita com educação, apontando o que não gostou, o que achou ruim e dando dicas para o autor melhorar naquilo. Só um comentário de ódio, xingando e rebaixando o autor, não leva a lugar nenhum. Alias, pode deixar o autor completamente desanimado e apático. Já aconteceu comigo algumas vezes e sinceramente, não desejo isso a ninguém." Anelise Vaz, contos nas antologias Poderes; Amor nas entrelinhas; De repente, nós e King Edgar Hotel



"Dói no coração e interiormente eu dou um piti, mas respondo polidamente à pessoa. Depois reflito no que me disseram, se foi justa a crítica eu até mudo o que sugeriram, agradeço, e, se for o caso, peço desculpa à pessoa. Na verdade, de pedir desculpa só teve uma vez, em que uma leitora de um fanfic foi super grossa, criticou umas coisas que ela nem tinha entendido direito. Num primeiro momento nós nos hostilizamos, depois nos reconciliamos, e ficou tudo bem. Continuamos até conversando por mensagem privada por um tempo." Érika Batista, autora de Uma História Bárbara (em coautoria com Karen Felsky), A Amazona, 7 dias perdida com o inimigo, Contos de Gente Estranha, Truques da Escrita, Estágio Probatório (em andamento).


"Eu gosto de receber criticas fundamentadas, inclusive positivas.
Quando recebo criticas leio o motivo que as originou, eu avalio primeiro quem as fez: existe algo a mais por trás dessa critica?
Essa pessoa tem algum afeto ou desafeto por mim? Então, se existe essa emoção envolvida, recebo a critica guardando ressalvas e parto pra segunda fase .
A pessoa que ofereceu a critica gosta do meu estilo?
Uma pessoa que lê e escreve terror não vai curtir um romance dramático.
E uma pessoa vidrada em romance pode ler meu romance já pré-disposta a gostar.
Claro que nenhuma opinião será 100% neutra, se você levar em conta cada item que expus ao ler/ ouvir uma critica.
Assim, eu procuro não ficar nem feliz demais com critica positiva nem triste demais com critica negativa.
E depois de ouvir as criticas eu anoto mentalmente cada opinião para tentar reproduzir o que agradou ou evitar aquilo que desagradou nos próximos romances.
Porque minha opinião é importante mas o que me torna autora é ser lida e comentada, isto é, receber criticas- e não apenas ter o livro publicado.
Porém, ninguém nunca conseguirá agradar a todos!" Michelle Louise Paranhos
autora de Ponto de Ressonância, Mulato Velho e Coisas de Lorena. Co-autora do Menina Tempestade ( e- book juvenil publicado em breve) e Tsara- Romance a ser publicado ano que vem, já sendo escrito.



"Não costumo levar para o lado pessoal (desde que entrei na profissão de designer, trabalhos com críticas), é interessante saber o que as pessoas realmente pensam. Mas se acredito que devo defender meu lado (ou algum aspecto com o qual não concordo), defendo mesmo." Natalia Smirnova Moraesautora do livro "O Saotur - segredos de um reino sem nome".



"Meu maior desafio na verdade não é a crítica negativa, afinal posso dizer que só cheguei aqui pelas críticas construtivas desde que escrevi minha primeira fanfic, e que me ensinam até hoje. A grande questão é minha própria crítica e a briga constante com aquela síndrome do impostor que não me abandona. Gosto de saber o que e como posso melhorar e tento sempre usar isso a meu favor. Mas sempre tem aquele momento em que a crítica vem e é como se confirmasse a 'fraude' que sou. O desafio então está dentro de mim." Marcia Dantas, autora do livro Reescrevendo Sonhos e contos Ainda Estou Aqui e (Des)Amor.

Logo que comecei, eu tinha vontade de chorar e ficava mal por vários dias. Agora que já estou há dois anos nessa área, aprendi com as críticas e as transformei em coisas boas. Elas foram valiosas para que eu pudesse escrever a segunda edição do meu livro"Meu conto não é de fadas". Barbara Stefane, autora dos livros: Vida de estrela 1; Meu conto não é de fadas e Amor entre amigos 1 e 2



"Para responder a essa questão sua eu vou recorrer a um professor capixaba, de nome Renan, que tem um blog conhecido como Interlúdico. Lá, entre outras coisas, ele faz uma afirmação importante para explicar a função da crítica e do crítico literário. Na minha opinião, temos de ter clareza sobre o que é a crítica e sua importância para o autor. Ele diz assim: Esse profissional é o crítico literário, ou seja, um crítico de arte especializado na arte da linguagem. Ele analisa o argumento (enredo), o contexto, o discurso, as ideologias, as ferramentas retóricas utilizadas, o efeito proposto, o efeito obtido, a importância política, a forma, o conteúdo; o valor sócio-cultural, filosófico, pedagógico, histórico, além do valor estético.
Eu não tive, nem tenho a pretensão de ser considerado um autor inovador, alguém que iria se tornar uma referência na vasta Literatura Brasileira. Sou um contador de histórias e foi isso que fiz no meu romance.
Acontece que quando aquilo que escrevemos sai publicado, existem milhares de leituras possíveis; os escritores, assim como os músicos e os cineastas, perdem o controle daquilo que produziram. E se submetem às mais variadas interpretações.
Quando você diz “crítica negativa”, acredito que está se referindo a uma crítica que menospreza o trabalho de um escritor. Então, eu tenho de saber quem fez essa crítica. Se foi um leitor que simplesmente não gostou, é um direito dele, e eu não vou sequer comentar. Mas se foi alguém como descrito pelo professor Renan, que fez uma análise do texto, do contexto, eu vou respeitar a “critica negativa” que ele fez. E tentar melhorar no próximo livro.
Sei que, com certeza irão aparecer, principalmente nas redes sociais, comentários mal escritos, ofensivos, politicamente contrários à maneira como a questão política da época foi apresentada. Esses comentários eu não considero que sejam “críticas”, simplesmente serão ignorados por mim.
Crítica é um termo derivado do grego kritike que significa “arte de discernir”. Portanto, para que eu leve em conta uma crítica “negativa” ou “positiva” do que escrevi, eu vou, primeiro, procurar saber se quem fez a “crítica” é capaz de discernimento. Se não for, perdeu o tempo em escrever..." Ricardo Faria, autor de Amor nos tempos de AI-5


Quem acompanha o blog sabe que eu estou sempre levantando a bandeira da sinceridade na blogsfera (e na vida), e sempre falando que leitor tem todo direito de não gostar de determinado livro e tem todo direito de expressar sua opinião. 

Então claro que eu não ia deixar a pergunta da Ane escapar. 

E você, autor, blogueiro, o que pensa sobre o assunto? 
Conte pra gente. 
Você gostou dessa postagem? 
Que tal deixar uma pergunta para a próxima rodada? Você pode deixar sua pergunta aqui mesmo, me enviar pelo e-mail ou lá no grupo. 
Sabe aquela pergunta que você sempre quis fazer? Essa é a sua chance! 


Veja o que os autores pensam sobre o Apoio familiar e sobre Insegurança

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Informações: Nenhuma resposta foi editada por mim. Cada autor respondeu com suas próprias palavras o que pensa sobre o assunto.