domingo, 29 de junho de 2014

Novidade: Resenhas, autores brasileiros e a nossa cultura

Galeraaaa, NOVIDADEEEE na área. Então. Hoje o post é diferente. É pra falar de uma decisão que eu tomei. Fazer resenhas aqui no blog. Quem acompanha o blog, sabe que eu não costumo fazer resenhas. O que não quer dizer que eu não leia. Mas ha muitos motivos para não o fazer. O maior deles é que eu sou uma leitora mtttt chata. Mesmo. E pouca coisa me surpreende de verdade. E leitura deve surpreender. Mas, de um tempo para cá, comecei a fazer uma leitura diferente. Passei a ler apenas livros nacionais. O último estrangeiro que eu li ( cinquenta tons e aquela baboseira toda) acabou com as minhas expectativas com o mercado traduzido. Desculpe se alguém aqui gostou. Mas eu odiei. E aí, como eu escrevo não é mesmo, acabei conhecendo uma cambada de autores. Brasileiros. Lindos. Com livros lindos. A maioria pelo menos. E eu acho que geral aqui deve conhecer. Então seguinte. Haverão aqui resenhas e falação de autores e livros. Brasileiros. Porque pra divulgar mídia estrangeria, tem montes por aí. E embora eu ache que é melhor ler qualquer livro que não ler nenhum, ainda acho que a gente deve prezar pelo o que é daqui. E eu sei, a mídia realmente não se mexe muito pra divulgar o que é daqui, então eu farei a minha parte, ainda que seja apenas uma gotinha no oceano. E se eu fizer um de vocês, conhecer um novo autor brasileiro já fico mais que feliz. Quero dizer, conhecer mais algum não é? Porque já conhecem eu. hahahahahhah. Então é isso galera, próximo post será da resenha de um livro fantástico de uma escritora fantástica que eu estou terminando. (O espelho da intenção de Agueda Faon).
Comentem aí o que acharam da ideia.
Se houver algum fã de cinquenta tons, não me xinguem muito.

4 comentários:

  1. A literatura nacional precisa de pessoas como você! Parabéns pela iniciativa!

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    1. Obrigada Cláudia. Vou montar um post bem legal, falando dos seus livros :)

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  2. O problema da literatura brasileira é que a divulgação é mínima, geralmente massacrada pelas próprias editoras que só gostam de lucrar. Quando quero comprar algum exemplar, tenho que garimpar horas e horas para fugir dos clássicos (que já tenho coleção), até achar algum nacional.
    Nacional não é José de Alencar, Paulo Coelho, Jorge Amado, Clarice Twitteira-Lispector. Me dá um desgosto infinito na hora de falar sobre literatura nacional porque as pessoas se limitam apenas ao copiar-colar e esquecem que nós somos os novos autores, os velhos autores, a geração pós romântica que tenta entrar num mercado desacreditado por nós mesmos.
    Eu escrevi um livro, vou enviar pra minha editora favorita porque ela segue o gênero que eu gosto e escrevi, tenho todos os livros dessa editora e quando você vê, nem email ela responde. Daí você faz aquela pesquisa básica, e descobre por fim que ela ganha os leitores brazucas com títulos internacionais, a editora não tem uma publicação sequer de algum autor nacional. Então você fica triste, vai tentando em outras editoras, mas elas "não estão aceitando originais no momento", e algumas mais cruéis dizem que avisão quando este momento chegar.
    Para mim nunca chegou. E ainda comparando um email com o outro, percebi que eram emails desses automáticos, práticos Ctrl C+ Ctrl V.
    Aí você escritor esperançoso vai ficando ranzinza, chateado com a própria condição de não ter oportunidades, ora e outra vê em revistas de grande circulação o Top 10 e vê lá livros nacionais de jornalistas, atores, músicos... Sempre alguém já conhecido por fazer algo "global".
    Então você tenta fazer algo por você, só pra não deixar o sonho como apenas mais um sonho e tenta então a auto publicação. Algo mais arriscado, eles acham que é por ego, a gente sabe que é por emoção, por acreditar que vale a pena. Daí vemos que os valores não ajudam muito, então prometemos fazer depois. Uma hora eu terei condições de publicar por mim, e então eles lerão.
    Para mim nunca chegou.
    Respiro fundo e continuo querendo fazer algo onde honre minhas raízes. Uma vez envie um capítulo em inglês para uma editora estrangeira e eles me responderam em 4 dias, isso mesmo quatro dias. E sabe o que eles disseram? "Caro senhor K. Fireman, ficamos felizes em receber em nosso sistema um pouco da sua história, infelizmente por agora não estamos recebendo originais. O senhor poderia nos enviar em Outubro? Esperamos que sim. Enviaremos outro email para que o senhor não se esqueça. Obrigado." Daí minha alegria voltou, não porque talvez eles seja lançado em breve, mas porque alguém se importou em responder de uma maneira, digamos, humana. Se ele dissesse que não estavam aceitando, eu ficarei feliz do mesmo jeito. Acredito que quem destrói os sonhos não são os sonhadores, mas aqueles que não podem mais sonhar.
    Continuo firme e forte na construção de um ideal para um mundo onde não sejamos emergentes até na literatura, optando sempre os de fora, seja para consumir, seja para produzir. Brasil é tão rico de pessoas geniais, histórias mirabolantes e contos estrambóticos, e eles apenas desperdiçam.
    Por fim, é isto.
    (Já nem sei o que eu estava falando, mas espero que faça sentido.)

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    1. Sim, K. Divulgação. É uma deficiencia no mercado editorial brasileiro. Isso claro, só quando o negócio, é livro brasileiro. Porque quando é tradução, eles gastam fortunas. Mandam para todas as mídias, compram espaços nos jornais, revistas e vitrines. Mas a gente só pode tentar fazer a nossa parte. Eu já faço parte do movimento criado por mim, ahahhahaha: "Eu leio nacionais. " Vou montar um banner e colocar aqui no blog. E tem muito escritor bom mesmo. Devo dizer, que sou fã de Machado, Coelho e td mais. Mas sou sua fã, minha fã, fã de cada um dos leitores aqui do blog e fã de cada escritor novo que acredita no trabalho. Porque não é nada fácil. Ás vezes, dá vontade de chorar. Antes, de publicar meu livro, eu costumava dizer: As vezes até os nossos sonhos, tornam-se pesados demais. E tornam-se mesmo. Ser escritor, é uma glória. E um fardo. Voce tem um compromisso com o leitor. Depois que vc publica seu livro, ele é público. Qualquer um pode ler. E o que vc está passando para seus leitores. E tem outras questões. viver de literatura não é mole. Ás vezes, vc escolhe, entre pagar a água, ou a luz. Mas quando vc encontra alguém, que curte ler o que voce escreve, comer pão puro no café da manha, não é mais uma coisa tão ruim assim. ;) Mandei um e-mail para voce, sobre as editoras. dá uma olhadinha. Dá um grito se precisar de uma ajuda , bjs

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