domingo, 13 de agosto de 2017

Will e Will - John Green e David Levithan

E aí, povo lindo, como vocês estão? Foram bem de dia dos pais? Parabéns a todos os papais que estão lendo o blog. Eu sei que vocês existem hahahha. 

Bem, mas minha homenagem a vocês termina aqui, pois agora vamos de resenha. 

Bora lá? 

Título: Will e Will 
Autores: John Green e David Levithan
Páginas: 352
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Sinopse: Em uma noite fria, numa improvável esquina de Chicago, Will Grayson encontra... Will Grayson. Os dois adolescentes dividem o mesmo nome. E, aparentemente, apenas isso os une. Mas mesmo circulando em ambientes completamente diferentes, os dois estão prestes a embarcar em um aventura de épicas proporções. O mais fabuloso musical a jamais ser apresentado nos palcos politicamente corretos do ensino médio.


 Minha Opinião: Will e Will foi meu primeiro contato com John Green, mas com o David eu já havia tido uma experiência maravilhosa em Todo Dia (RESENHA). Posso dizer que foi uma experiência bacana ler esse livro, mas nem em um milhão de anos ele superaria Todo Dia. Embora confesse a vocês que sempre terei um carinho muito grande por essa história por ela ter me acompanhando em um momento muito triste, mas muito feliz da minha vida. Sei que é confuso, mas é pessoal demais para explicar hahahah 

"A carência nunca é uma boa base para um relacionamento. Tem de ser muito mais que isso."

O livro Will e Will é narrado em primeira pessoa por dois garotos. Em um capítulo, temos a narração de Will Grayson. Logo a seguir, temos a narrativa sob o ponto de vista de Will Grayson. Isso mesmo, você não leu errado e não está louco. Bem, talvez esteja, mas não por esse motivo. É isso mesmo que você leu, são dois Wills. 

De um lado, temos o primeiro Will. Ele é um garoto bastante fechado, mas leva uma vida relativamente comum. Tem um melhor amigo que é o Tiny, o maior garoto mais gay que você respeita. Do outro lado, temos o outro Will. E com certeza é com o qual eu mais me identifiquei e ao mesmo tempo mais senti raiva. Will tem depressão e ele não tem muita certeza do que está fazendo nesse mundo. Will, eu também não sei. Mas Will segue mesmo assim. Pela família, pelos amigos (inexistentes), pelos sonhos que talvez possam aparecer. 

 "está sendo gentil, porque ainda não sabe quem eu sou, o que sou. Nunca retribuirei a gentileza. O melhor que posso fazer é dar a ele razões para desistir."

Mas em uma noite, os dois se encontram. E mesmo que eles não tenham criado um grande laço de amizade, há algo que os mantém unidos. Porque né galera, convenhamos que não é todo o dia que a gente conhece alguém com o nome da gente. 

É um pouco difícil falar sobre o que eu achei desse livro. Ele me incomodou muitas vezes. Os dois Wills são preconceituosos (mesmo um sendo gay e o outro sendo melhor amigo de um gay), ambos são mal educados, arrogantes, fechados e mal humorados. Mas ao mesmo tempo, Will e Will tem uma sutileza para abordar alguns assuntos que me fez gostar muito da história. 

"Agora eu entendo. Eu entendo. As coisas que você mais quer são aquelas que te destroem no final."

David Levithan abordou a depressão de uma forma muito realista. Há um momento da história em que um personagem diz que às vezes se sente deprimido. E o Will que vive com essa doença reflete sobre como é diferente "achar que está deprimido" e realmente ter depressão. É um trecho bem forte, mas necessário. David cê é o cara. 

Embora muitos leitores tenham se incomodado com a narrativa intercalada, eu gostei muito disso. Só me incomodou um pouco o fato de que os capítulos de um deles não tenha letras maiúsculas. Isso mexeu com o meu TOC. Mas não é motivo para não ler a história. 

"Ele é, ao mesmo tempo, a fonte da minha felicidade e a pessoa com quero partilhá-la."


Enfim, eu acho que não é necessário dizer que eu indico esse livro. É uma história simples, mas de uma delicadeza e ao mesmo tempo profundidade que a gente só consegue mergulhar muito tempo depois de ler. 

E por hoje é isso, meu povo. Vou parar por aqui porque a resenha está enormeeeeee. 

Se você já leu, me conte o que achou. E claro, não se esqueça de me contar o que achou da resenha. 

Um beijão e até a próxima!

Se você curtiu a postagem, compartilhe com os amigos. 

10 comentários:

  1. Oi, Gi!
    Eu ODIEI esse livro! OK que odiar é uma palavra muito forte, mas eu não gostei mesmo da história :(
    Beijos
    Balaio de Babados
    Concorra ao livro Depois do Fim autografado

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    1. Sério, Lu? Que pena :( Bem, gosto é gosto né? E cada um tem o seu ahhaha Que bom \0/
      Beijooos

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  2. Oi Gih, tudo bem?
    Achei interessante o trecho sobre depressão que você mencionou, fiquei curiosa!
    Mas não sou uma grande fã do John Green, então não é um livro que furaria minha fila de leituras, sabe?
    Beijos,

    Priih
    Infinitas Vidas

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  3. Eu já tirei e coloquei Will e Will vezes sem conta em minha lista de leituras. Bem, depois dessa resenha ele voltou para a lista. Eu sou uma pessoa com muito pouco filtro para postar as coisas no meu blog, mas espero que você esteja bem Gi! E olha, quanto mais te conheço mais torço por você e por seu trabalho!

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    1. Estou bem, sim =D
      E muito obrigada por todo o apoio sempre <3
      Um beijão

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  4. Olá! O livro, por enquanto,está aqui na minha estante parado. Mas quero ler! Um forte abraço.
    www.tomoliterario.blogspot.com

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  5. Oi, Gi!
    Menina, eu morro de medo de John Green. Os livros dele são bem do tipo que eu evito a todo custo. Apesar de ter gostado da resenha, eu duvido que eu vá ler. haha
    Beijo

    Canastra Literária | Facebook | Instagram

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  6. Amo os livros de John Green, mas ainda não li esse!

    https://submersa-em-palavras.blogspot.com.br/

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  7. Oi Gih!
    Do John Green só li "A culpa é das estrelas" (amei), e do David ainda não li nada mas vi o filme de Um dia, que também gostei.
    Fiquei curiosa para ler esse livro!

    Beijos,
    Sora | Meu Jardim de Livros

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  8. Olá, Gih!
    Eu conheço este livro só de nome mesmo, mas vontade de lê-lo não me falta.
    Adorei conhecer mais um pouco dele na sua resenha.
    Beijos!

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